MILHO
DEBULHADO
A Saga de um professor
O desmistificador
Do
alto da estatua de Santa Luzia, o Jovem Morfeu abriu os
braços. Parecia a miniatura do cristo redentor. A multidão ia aumentando
consideravelmente. Uma cidade como Santa Luzia do Paruá cortada ao meio por uma
rodovia federal não é difícil, num evento como esse, confundir-se com uma
metrópole. Caminhões, carros e carretas vindos de toda a parte do Brasil faziam
filas quilométricas do lado sul, sentido Teresina até o Rio Turi e, ao norte,
sentido Belém, até o Rio Maracaçumé. Eram pessoas filmando e mandado pela
internet tudo o que acontecia e que não acontecia.
Caos total.
Ele em cima da cabeça da santa podia ver um
antigo prédio no horizonte a perder de vista no lado oeste da cidade. Era um prédio moderno, forrado de gesso
pintado de azul. O prédio antigo tinha
sido demolido. O antigo prédio tinha a arquitetura em estilo barroco. O
prefeito da época, Coronel Riod, como interventor, mandara construir um teatro.
Dizia que não tinha medo de ver algo estranho, mas de nada ver. As janelas, todas, levavam o a um mundo
diferente. Mas tinha uma que se apresentava implicante. “Mas aquela janela não dava a lugar nenhum?” Como não ir mais a lugar
algum? “Tem que ir para um lugar, mesmo que seja nenhum”. Isso passava pela
mente de Morfeu quando esteve lá. Passeando pelo prédio abriu a janela. “A
curiosidade é maior que o medo”. Mas ele não tinha medo. “ Não abra!” Dissera o vigia. “Você não vai gostar de não ver.”
Calcava um tênis olímpico, vestia um calção abaixo do joelho e uma camiseta
cavada, mostrando os ombros. Abriu a janela.
Tinha 12 anos. Voltara da escola.
“Escolha!” Disse-lhes Rosinha
na aula. Escolheu abrir a janela. “A
janela leva à morte.” Disse uma vez, irritado, o vigia. “Crianças devem seguir somente aos mais velhos.”
A TV mirante já fazia circular um
helicóptero em volta da cidade. Pessoas professavam suas fés. Era sábado, mas a
lanchonete do Caliope abriu. Os pedidos de lanche eram tanto que ele subiu o
preço em dez vezes o valor e mesmo assim não atendia a demanda. Aquilo era um
verdadeiro milagre. “que a santa sem
olhos possa me ver” Não se trabalha em dia de Santa Luzia. Um cisco pode
cair em seu olho. É dia de azar o dia treze de outubro.
De
repente ouve uma correria. Ninguém sabia por onde olhar. Levantavam a cabeça.
Negar é preciso
O professor Bernaldo Show olhou para Jackeline Russa, fez um gesto com a
caneta apontando para a cabeça de Russa e disse:
- Este mundo, minha cara, é verdadeiramente
um lugar de sofrimento e penas, um lugar em que um idiota cresce e um sábio bom
é odiado e sempre é perseguido, um lugar em que um homem e uma mulher em suas
vicissitudes se torturam com reciprocidade em nome do amor; lugar onde as
crianças são flageladas e alienadas em nome do dever familiar e da educação;
lugar onde o homem de corpo e espirito fraco é envenenado, mutilado e
crucificado em nome da salvação; lugar em que o sem caráter é encerrado numa
prisão de horríveis torturas perpetuas em nome da justiça. Um lugar em que o
trabalho mais pesado é bem vindo para a proteção contra o horror e o tédio do
prazer, e que a caridade e a boa ação são construídas, sob medidas, para
resgatar as almas do explorador e do sibarita. Ahahahahahah! Mas, minha amiga,
de acordo com minha religião, Diga-se de passagem, só existe um lugar de horror
e de tormento, e esse lugar é no inferno! Ahahaha! Pode? Dizem que esse lugar
fica na geografia do além. Chego a pensar que toda a terra é um grande cocô de
Deus que os vermes humanos ainda não terminaram de comer. Que me diz disso?
Jackeline Russa ficou, por um instante, pasma.
Então falou:
- Que ideia interessante! Muito interessante
professor Show! Puro brilhantismo! Eu jamais teria pensado nisso. Mas sinto
contradize-lo, mas o doutor não está deixando de lado o fato de que dos males
que demostrou, quase todos são necessário para a sobrevivência natural e
preservação da sociedade, e outros só acontece quando ocorre golpe de estado no
Brasil? Pois, para mim, sinto o mundo muito interessante e por isso bonito.
- Pois digo mais, em se tratando de dogmas e
doutrinas idealistas há os que seguem algumas muito estranhas e estão prontos,
não só a morrer por elas, mas, principalmente matarem. Brama que não é aquela
cerveja deliciosa quando gelada e que mudou o nome de Baco, o Ébrio, do vinagre
tão lembrado por Nietzsche, cria o mundo por meio de um pecado original, mas
ele próprio permanece nele até sua expiação. É mole? No budismo, o mundo surge
em consequência de um turvamento inexplicável após uma paz duradoura, na
claridez celeste do nirvana. Melhor dizendo, no budismo o mundo surge por uma
espécie de fatalidade como consequências de falhas morais que vai se tornando
pior até assumir o triste aspecto do presente. E o que dizer dos gregos que
viram esse mundo e os deuses como uma necessidade misteriosa: tolerável até. Ormuzd
vive lutando com Ahriman: admissível. Mas o tal Jeová, que animi causa de gaité
coeur, por própria vontade e livremente, produz este mundo de necessidade e de
miséria, e ainda aplaude a si mesmo, com pánta kalá lían, “todas as coisas são
realmente belas” rsrsr isto é intolerável. Não percebeu ainda que vivemos
destruindo uns aos outros seja de que espécie for?
- Isso, realmente, é de lascar mesmo. Mas
fora isso o mundo é belo.
Bernaldo Show ficou observando-a com espanto.
Com calma perguntou:
- Então, minha cara, você está mesmo satisfeita
com esse mundo?
- Claro - respondeu Russa – como um ser que
usa a razão, certamente que sim. Não vejo mal nenhum nesse mundo. Nem maiores,
nem menores. Com algumas exceções, os males de ordem naturais e que não podem,
evidentemente, ser remediado pela liberdade, pelo autocontrole e pelo estado
brasileiro. É assim que penso, pois é uma questão de bom senso.
- Então você está me dizendo que se sente a
vontade nesse mundo, ou seja, se sente em casa?
- Claro, e por que não? E o doutor não?
- Eu não.
- Professor, tente tomar xarope fosforescente,
é muito bom para uma mente cansada. Na Rua do Passeio tem uma drogaria que
vende.
O professor se levantou e olhou para a
diretora e disse:
- Senhora, minha investida de andarilho está
solicitando que me retire, pode ser?
O jovem professor, dali se retirou. Durante
toda noite, andando pelas ruas de Santa Luzia do Paruá, procurava e encontrava
a imagem dos primeiros dias.
“O
homem do mundo doutor – havia dito Russa – está em sua própria máscara. Então, como ele não está quase nunca em si
mesmo, é estranho para si, e, então, sente se mal quando é forçado a entrar em
si. Para ele, o que ele é nada é, e o que parece ser é tudo.”
Caminhando via os valores mais altos que se
desvalorizavam. Faltava a finalidade, a resposta do por quê? Chegava a ser
infiel as suas lembranças; deixava-as se apagarem como uma vela ao vento.
Caminhando,
em passos pesados, quebravam, a chute, todas as mentiras dos homens; ousava
despir–lhes a natureza, seguir o progresso do tempo e das coisas que os
desfiguraram, e, comparando o homem do homem com o homem natural, pretendia fazê-los
ver em seu pretenso aperfeiçoamento a verdadeira fonte de suas misérias.
“Insensatos,
que queixais constantemente da natureza, aprendei que todos vossos males vêm de
vós mesmos.”
Andando na Rua do Sol contemplando a própria
sombra, fatigado debate-se com sua alma romântica de poeta.
“andarei
pela Rua da Esperança. Integrar-me-ei a volta de minha infância, me refugiei no
mundo de Alice, de Afrodite. Estou entorpecido pelo luxo dos narcóticos, na inconsciência
do meu sono, de minha morte, todas as formas de paraísos artificiais. Oh! Fatigado
Fausto, Que espetáculo! Mas há! Apenas um espetáculo! Por onde te pego eu,
natureza infinita? E vós, peitos, por onde? Tão inacessível a meus desejos! Tão
nostálgico estou condenado sem possibilidade de consecução que me frustra.” Oh!
Sono eterno! Única salvação, como conquistar-te? Não encontro prazer em Tristão
e Isolda, mas naufragar-me-ei.
Levado
por duas jovens para onde seu desejo premia por elas, na Rua do Boréu no Bairro
Paruá, elas o guiavam nesse caminho que diziam muitas coisas e que pertencia
aos deuses e que leva o homem que sabe todas as coisas e para lá é que foi
levado. As jovens, filhas do Relâmpago, fizeram o deixar a escura Escola
Conselheira do Monte Dourado para guia-lo em direção à Luz. Retirando, com suas
delicadas mãos, a catarata de seus olhos, as jovens, com suaves palavras,
mostram as fendas, e persuadem-no que destravem o ferrolho que o faz de
imediato para, em gozo, ver uma vasta abertura. A Afrodite benévola lhe acolheu
e em seu colo a tomou e foi dizendo, tomando a postura da rival Atena:
“meu
jovem, tu que vens a nossa morada, alegra-te, pois não foi infausto o destino
que te fez ser conduzido até aqui, mas a divina lei da justiça. Porque está
fora do alcance, esse caminho pelo prático homem. A te é possível o coração
redondo da Verdade que se distancia de mortais opiniões em que não há certeza
verdadeira”.
Bernaldo
Show já tinha demostrado, com contundência e rara lucidez, as falácias da
religião e também desvendou o sofisma furor profético com que os pastores
pretendiam desvendar os mistérios tão incompreensíveis para si mesmos. Via que
os jovens de sua escola não eram na verdade instruídos. Pois nada era visto no
ensino que se referia à vida pratica. Liam, muito raro, textos com frases
recheadas de chocolate e bem redondinha, palavras e orações salpicadas de
Diazepam e de sésamo, que condenam o pensamento, de profetas biblistas que cura
o sofrimento com sacrifícios de virgens.
.Os professores, na verdade, não são os
culpados por esse método escolástico, pois eles dirigindo-se a filhos de loucos
–.
“filho de peixe, peixinho é” “Oh! Retóricos, permiti que vos diga: fostes-vos
os primeiros a fazer com que descaísse a eloquência, vos que misturando o vosso
jogo de palavras com proposito frívolo e vazios, tirastes todo o vigor do discurso,
preparando-lhe a ruina”
- Não podem raciocinar como sábios. De fato, se
o ensino que ministram não agradasse aos jovens, acabaria - como disse Cícero,
muito bem satirizado por Petrônio - falando para as cadeiras. E o que faz o
professor de conteúdo se não imitar o pescador que, por experiência, sabe que
se não colocar a isca preferida do peixinho vai ficar com o traseiro no rochedo
sem esperança do êxito. Tão semelhante, disse Petrônio, são os astutos
aduladores que quando vão comer em algum aniversariante, na casa dos ricos,
tratam de compor seus discursos bem ao agrado dos convidados, pois sabem que
nada conseguiriam se não preparassem as armadilhas para suas orelhas.
Admirado,
Show pensava que estava sonhando, não conhecia aquele lugar que as duas jovens
o havia conduzido, viu por entre uma porta, homens que andavam com mulheres
peladas, percebendo que havia sido conduzido para um bordel. Rapidamente saiu
da casa, para seu espanto, viu, a sua frente, Russa.
- Hahahahaha! Então, o que fazes aqui nesse
santo lugar?
- Andei sem saber para onde ir, então um
velhinho mostrou-me o caminho e pegou uma nota de dez reais forçando-me a
saciar os seus lascivos desejos, mas se não fosse tão forte ele teria
conseguido seu intuito.
Estavam falando quando de repente aparece o
velhaco em questão acompanhado de uma linda mulher. O velho mal se segurava no
bastão.
- Ora – disse Show – perdeu um bom dinheiro
por nada fazer. Esse aí nem tira a própria roupa.
Lucrécia Petrônio: a
menina de Santa Tereza
Show
foi convidado a restaurar uma cópia da obra do artista barroco italiano Bernini
“O Êxtase de Santa Tereza” na igreja matriz de Presidente Médici. Chegando lá o
vigário mostrou a escultura e o aposento onde ele deveria se alojar. No próprio
altar do templo. Lá também tinha alguns jovens seminaristas. O vigário
apresentou uma jovem artista que lhe ajudaria na restauração da réplica.
Começaram o trabalho e a jovem começou a contar, para Show, como Bernini tinha
feito aquela escultura. Contou que a santa tinha sonhado com um anjo de uma
enorme lança de fogo que lhe tinha feito penetrar nas suas entranhas. Era tão
doce que o gozo era tanto que ela desejaria que nunca se acabasse jamais. Teria
deixado isso escrito em seu diário a casta santinha.
Na primeira noite, depois da missa, foram
dormir. Show percebeu que Lucrécia Petrônio não dormia. Então com a voz baixa
fez uma prece para Jesus.
“Jesus:
se eu conseguir beijar essa menina, sem que ela se der conta, amanhã cedo eu
lhe darei uma pomba.”
Lucrécia, pois se logo a rocar. Show
aproximou-se e lhe deu alguns beijos. Cedo do outro dia, Show pegou uma
banheira de plástico e colocou-a no quintal da igreja com uma vara suspendendo
a beira da bacia, colocou milho e com um cordão esperou a pomba cair na
armadilha. Então entregou a Lucrécia cumprindo a promessa.
Na noite seguinte, com a mesma facilidade,
mudou o desejo.
“Se eu puder
acaricia-la com minhas mãos luxuriosas, sem que ela note eu lhes darei um
celular com tecnologia Bluetooth”
Ao ouvi essa promessa, Lucrécia se aproximou
de Show receosa de que ele dormisse, mas Show acalmou-a deliciando-se com todo
o seu corpo, sem chegar ao supremo prazer. Como prometido, Show cumpriu a
promessa entregando-a um celular.
Na terceira noite...
Naquele instante, aparece um jovem com a toalha
que se desprendeu da cintura após um tropeço no altar sagrado, ele, na verdade,
tinha o baixo ventre tão bem guarnecido, que seu próprio corpo parecia um
apêndice daquele amuleto. Como dizem: é o pau que nasce pregado no cacau e não
o cacau pregado no pau. Logo se via.
“Que
jovem bem posto! - Pensou
Show – logo agora que Lucrécia sedia a
meus dotes, aquele filho de Príapo aparece desnudado! Ele pode, imagino,
começar hoje e acabar amanhã.”
O vigário logo apareceu e cobriu-lhe com a
batina e o levou para dentro, sem dúvida para assegurar-se o privilegio daquela
boa fortuna. Show sentiu-se traído pelo fermento da matéria, minimizado,
retraído encolhido em sua própria insignificância.
“verdade
é que a força daquele amuleto vale mais que minha inteligência!” sem dúvida ela
fez uma analogia à lança do anjo da santa com certeza. A raridade regula os
preços das coisas. Não se pode ver a sabedoria aliada à beleza. Malditos
filósofos, elevam as raridades e desprezam as coisas comuns. Só apreciam o que
é proibido.
Apresentação
Olá amigo leitor, você já leu até aqui.
Aconselho parar um pouco porque vou lhe contar como estou escrevendo esse, que
eu chamo de romance, livro. É assim que todo escritor escreve. Cada um com seu
estilo, mas sempre procurando em outros livros. É um segredo que pretendo
revelar. Talvez seja melhor fazer algo que você mais gostaria de fazer ou de
ter feito ou que vem rotineiramente fazendo e deixar essa leitura para depois.
O corpo é um relógio. Como um escritor escreve um best-seller é muito fácil. O
segredo é só um que pretendo agora desvendar para você. Você esta lendo sobre,
principalmente, sobre um personagem que eu denominei Bernaldo Show. Pois bem,
não é ficção, nem ideal, é real. Antes que digo o segredo do escritor, vamos
voltar ao nosso homem. E porque, além de
escritor, sou, por sobrevivência, professor, não confunda esse romance como
minha autobiografia. Não gosto de cinismo. Então voltemos logo ao nosso Show.
Ele parou em frente a escola leu os dizeres em letras bem ornamentadas pelo
pintor Corônio em uma faixa de pano branco com letras azuis e sobreamento
vermelho.

- Que estou fazendo aqui - Pensou - Que
homem é o homem que não pode fazer um mundo melhor? – Lembrando-se do filme
Kindoom of Heaven. Entrou no pátio da escola parecendo aquele professor
esquizofrênico do filme Uma Mente Brilhante, mas sua aparência é de um
Super-Homem. Teria Nietzsche profetizado? Sem muita cerimonia se dirigiu para a
sala. Tinha experiência. Iria mostrar os slides. Posicionou-se diante de uma
escrivaninha e puxou seu equipamento. Um notebook, um data show, uma pequena
caixa de som amplificada e um microfone. Projetou a imagem até ficar ampliada
adequadamente. Conectou na internet de um sinal vindo do proinfo. Dirigiu-se
aos alunos e disse que não tinha nada para ensinar. Mas – se vocês quiserem –
disse ele – eu mostrarei a vocês o outro lado da moeda. Para inicio de
conversa, tudo que vocês precisam estão nos livros ou aqui – mostrando o Google.
Não é preciso saber de tudo nem de tudo um pouco, só é preciso saber o
necessário para viver melhor. A vida é o que interessa. Quem quer ser livre de
uma dominação deve dominar aquilo que seu dominante domina. Esta é, talvez, a única
condição para ser livre. A liberdade é o bem maior da vida e sem ela não há
dignidade.
- Quem gostaria de ler um paragrafo? –
perguntou o professor.
- Eu leio professor. – falou uma adolescente
de 14 anos.
- Tudo bem, eu peço que você digite o que
você quer saber ou se tem alguma curiosidade sobre algo e que talvez, por algum
motivo desconhecido, sente cerimonia diante de seus colegas, temendo que possam
ri de sua bobagem. Esse aqui é um saite de busca que chamamos de Google. Há
alguns macetes para se encontrar o que se quer. Chamamos de palavras chaves ou
Key Word em inglês. Isso para uma busca mais avançada. Se colocarmos um ponto
de interrogação no final das palavras chaves ele pode lhe direcionar para o
Yahoo Respostas por exemplo. Gostaria que fizessem silencio e prestassem
bastante atenção. Deixamos de lado, por enquanto, as conversas paralelas que
não diz respeito ao assunto tratado. Só aprendemos ler, lendo. E falar em
aprendizagem, em termos de informação, é dizer que a informação só faz sentido
se transformamos essa informação em aprendizado. Aprendemos algo para vivermos
melhor. Não impor nada para vocês. Fiquem a vontade.
A turma ficou em silencio. A jovem foi até o
notebook e digitou algumas palavras. Vários links correspondentes preencheu a
tela. A mãozinha do mouse apontou para o primeiro link e ela sem querer clicou
em cima. Fez um gesto de quem não teve a intenção. Abriu um saite com um texto.
Ela começou a ler um paragrafo do texto projetado na parede da sala que saia de
um notebook conectado na internet. O texto estava em PDF.
“É muito intelectual apontando para uma
abertura dos três monoteísmos nos tempos atuais em relação aos tempos de
bruxarias e fogueira – sobretudo o cristianismo que é o céu que paira mais
próximo sobre nossas cabeças”. Que admitamos as variações de graus, mas não a
tomemos como variações de natureza. Acreditar que o cristianismo, o judaísmo e
o islamismo são mais liberais e suscetíveis a uma maior aceitação da multiplicidade
de ideias e pensamentos, de modos de vida e relacionamentos, é por demais um
equívoco digno e vindo de não outro senão um próprio “monoteísta”
- Muito bem, esse paragrafo fala sobre o que?
– perguntou o professor.
- Alguma coisa sobre religião.
- Nossa! Esse negocio de religião tem dado muito
negocio. Eu devia fundar um igreja e ganhar dinheiro. Todo livro que fala de
religião e autoajuda rende muito dinheiro. Eu vou é escrever sobre o tema e
ficar rico. – os alunos caíram na risada
- O que vocês sabem sobre os tempos de bruxaria e fogueira?
- Mulheres queimadas na fogueira? – perguntou
um rapaz.
- Certo, você já ouviu história de alguma
bruxa ser queimada na fogueira?
- sim, Jo ]
ana D’arc
- muito bem
- quem queimou nela e por quê?
- sei lá.
- Leia mais um paragrafo.
- Professor, você é ateu?
- O que ser ateu para você?
- Não acreditar em deus.
- Então sou.
- Mas ser ateu não é só uma forma de negar
deus?
- Que deus? Olha se assim fosse o ateísmo
deveria também ser uma religião oposta, não?
- Também vejo assim. É o que penso.
- Então, vejamos quais são os critérios para
uma seita ser aceita como religião. Para ser religião temos que acreditar
converter e garantir. Portanto, o ateísmo não acredita, não tenta converter ninguém
e nem garante nada. Quando falamos em acreditar, estamos falando de algo
improvável. Daí quer convencer alguém a se converter nessa crença. Então são
criadas doutrinas e dogmas por convenção. Garantindo que essas doutrinas e
dogmas são reais e necessários. Necessário para a salvação da alma. Ninguém
consegue definir o conceito do que vem mesmo a ser alma. O conceito de alma é
subjetivo e, toda subjetividade não pode ser universal e, portanto, objetiva.
Não é um objeto de estudo. A psicologia não ver o mesmo fenômeno acontecer em
dois sujeitos com os mesmos sintomas.
O
professor fez uma pausa. Bebeu o pouco de agua e retomou.
- professor, o pai dela é pastor da
assembleia de deus – falou um rapazinho – apontando para sua colega de sala que
estava a seu lado. A menina deu com os ombros e sorriu. Um riso indecifrável,
riso de mulher.
- Quem gostaria de continuar a leitura do
próximo paragrafo?
- Eu. – falou um rapazinho do fundo.
- Ok! Fique a vontade!
O
rapazinho leu.
“Historicamente,
o ateísmo não fez frente à teologia. Limitou-se a fazer mera oposição negativa
aos argumentos profusos do pântano obscuro dos teólogos que nunca deixou de
emanar um jogo de discurso de mundos e entidades sob a efígie de um
intelectualismo coerente. O ateísmo tradicionalmente referendado pela ciência é
um ‘ateísmo religioso’, onde Deus foi destronado por novos deuses através de
‘sacerdotes-cientistas’ que, é certo, negaram a divindade Deus, mas presos em
um corpo e mente absolutamente cristão, ofereceram outros transcendentais em
troca. Outra dificuldade para o ateísmo ter se firmado é que desde os seus
primórdios, nunca deixou de ser identificado como uma facção subterrânea que
promovia o mal, a baderna, a violência e todos os tipos de desgraças sobre a
terra, - pessoas tidas como sendo sem caráter - características estas que
encontramos muito mais nos clérigos poderosos em seus castelos com príncipes,
reis e livros invioláveis do que qualquer pensador, inclusive os que se
ajoelharam ao deus-razão.”
- E agora, quem tem algo a falar? – perguntou
o professor.
Silencio
total. Até aquele momento, nas escolas brasileiras, ninguém tinha estudado nem
mesmo o evolucionismo que deixou de ser uma teoria para se firmar como verdade.
A verdade sempre é despresada por ser verdade. No aprofundamento que se
conseguia chegar era mostrar que havia duas teorias a cerca do surgimento das
coisas e a teoria do evolucionismo ficava atrás do criacionismo. Mas sabemos
que o universo não surgiu e nem foi arquitetado. Os alunos ficaram perplexos.
Estavam lendo o outro lado da moeda. Um argumento consistente causa esse
efeito. Uma garota retomou a leitura. Para ministrar aula nas escolas publicas
do Brasil, é necessário ter licenciatura. Show não tinha licença. Sua namorada
lhe tinha pedido que ele desse uma palestra na sua escola. Era aula de
filosofia que ela mais temia. Ela era licenciada em pedagogia.
Toda vez que uma teoria é comprovada torna se
saber, ciência. O nome Teo é sinônimo de inicio. Tudo que cria ou dá inicio a
algo é Teo, deus, inicio.
“Admitir
que sejam todos ex-crentes, talvez seja a primeira condição para um ateísmo que
não seja mera brincadeira de negação”. Richard Dawkins tem um ateísmo que se
sustenta na lógica da negação. Sua louvável luta é frágil na medida em que
substitui a religião pelo evolucionismo, e Deus passa a ser regido por uma
ordem natural erigida sob as bases da evolução natural das espécies e da
genética: é daí que vem o tecido com que o cientista explica o mundo. É o que
Dawkins oferece o que está longe de permitir que o pensamento alce voos livres
para além de uma questão de ser divino ou ser evolucionista. Deus não existe
porque a evolução natural e a genética mostram que… é o que Dawkins se limita a
fazer, antes um ateísmo de argumentação opositivo ao monoteísmo. E se tem algo
que o ateísmo não precisa é argumentar e se permitir entrar no jogo do discurso
teológico, mas se respaldar em uma ética do viver que valorize a nossa única e
possível vida que temos e que se faz num real que é trágico, que implica
necessariamente incluir a morte na vida, morte não enquanto culto, mas como
face intrínseca à própria celebração da vida. A questão deve ir além de
permitir que se abandone a bíblia para aderir à ciência evolucionista, pode-se,
inclusive, ser ateu sem precisar abandonar a bíblia!
O direito, a medicina, a bioética, a
psicologia, muito da filosofia – Platão, Descartes, Kant, Comte etc. -, … quem
pode dizer que tais ciências não operam sob um fundo cristão? Ora, o que resta
do sujeito-jurídico sem o mito de Adão e Eva? E o que dizer do nosso esquema
corporal e mental, nosso cérebro, coração, paixões e emoções, o simbolismo da
nossa carne e dos órgãos, que sobrevivem da seiva do platonismo-cristianismo? E
quantos filósofos não parecem mais que braços fortes do Vaticano?
A
ciência noética, a apoteose do homem. O homem com inveja de deuses quando
deveria ser o contrário. Carne e espírito uma união necessária. O tempo dos
deuses é tedioso o nosso passageiro e por isso mais gostoso. Não estarei melhor
ou pior do que nesse instante. O sol não é um novo sol a cada dia, ele é um
novo sol a cada instante. Ele se apaga e reacende sem que nos demos conta
disso. Sua luz deixada pelo sol que morreu ainda existe em nossa retina
enquanto nasce uma nova luz solar sua ressurreição é mais rápido que a
velocidade de seu brilho. Tentemos ir ao fundo dos monoteísmos: seus ódios
violentos produzidos em mais de dois milênios ainda se processam e se produzem
respaldados na depreciação e no ódio ao corpo; no ódio às mulheres e ao prazer;
no culto do pensamento submisso e aprisionado no já pensado em detrimento do
pensamento livre e, principalmente, na depreciação e no ódio desse mundo e
dessa vida dominados pelo Mal e pela imundície, incessantemente, comparados a
paraísos no Além que são plenos de todo o Bem. Tais fundos básicos por onde se
perpassa toda produção de sentidos dos monoteísmos, dos tempos de Moisés,
Abraão e Maomé aos cristãos histéricos e business do pós-modernismo, em nada se
alterou.
Cônscios
de que somos ex-crentes, talvez o ateísmo passe à maioridade e deixe sua lógica
de tirar Deus do trono para colocar outros, quais sejam os fabricados pela
ciência e pelo afã do progresso-tecnológico. Para um ateísmo que seja realmente
ateu ou que se sustente fora das bases monoteístas, o que menos importa é a
negação ou não da existência de Deus com base nos jogos de discursos, o ateísmo
pós-moderno não deve se importar com a “presença” de Deus, o deixemos no céu!
Se defendo o ateísmo, é porque ainda
acredito em um ateísmo que possa vir a se constituir não como um ateísmo que
nunca passou de uma religião de revolta contra os transcendentes
institucionalizados pela teologia, se ainda luto contra o monoteísmo não é
porque quero que Deus desapareça ou não, provavelmente o último deus só
desaparecerá quando o último homem desaparecer, mas porque não posso aceitar
que a única vida que temos seja caluniada em nome de Nadas, de mundos e
naturezas que vingarão num pós vida, e que ganham corpo nas prescrições e
exortações da teologia, que decide essa vida do aqui e agora numa lógica do que
é proibido ou autorizado, secando, através dessa pequenez, toda multiplicidade
e possíveis da vida com toda criatividade trágica e absurda que nos aparece aí
pelo menos num fundo estético do porvir.
Um ateísmo realmente ateu deve antes
buscar as raízes da moral cristã, e com a ajuda de uma genealogia da moral, ver
o quanto ela foi disfarçadamente infiltrando e contaminando o mundo,
destituindo essa vida em prol de outra configurada de acordo com os interesses
de ditadores, de moralistas, de clérigos perversos, de higienistas, de
políticos e cientistas fechados em suas próprias gaiolas de pensamentos, e que
passaram a vilipendiar e caluniar tantas perspectivas de vida que desviassem
dos caminhos por eles apontados. Os ateus também precisam se libertar do
cristianismo, libertar o modus operandi, a carne e o pensamento cristianizados,
para só então poder começar a lutar contra a perversa máfia monoteísta: o
ateísmo-cristão que se consolidou até o momento precisa livrar a própria carne
e pensamento de uma lógica com que criou seus conceitos e ideias, e que não é
outra senão a lógica platônico-cristã. O ateísmo finalmente liberto do corpo cristão
possibilitaria, enfim, devolver à vida a sua inocência e dar ao homem uma ética
de afirmação e celebração do devir. “Com o real afirmado em seu trágico, o homem, que então
compreenderia os cadáveres pelos quais ele se assenta, não precisaria, em suplícios,
agarrar no primeiro ser fantasioso que lhe oferecer hipotecas de paraísos de
naturezas imortal e plena.”
4)
Buda
5)
Hórus
6)
Zoroastro
7)
Mitra
8)
Attis
9)
Dionísio-Baco
SADISMO;
prazer com o sofrimento aleio
10)
Alegadas Deidades Crucificadas
- Então professor – perguntou um rapaz do
fundo da sala – esse negócio de cristianismo, homem que ressuscita, enfim, tudo
isso é mentira?
- Na verdade, o personagem Jesus é uma fusão
de vários mitos. De real em Jesus é só o fato de ele ser também uma imitação de
Sócrates.
- Como assim professor?
- Alguém aqui sabe o que aconteceu com
Sócrates? – quis saber uma menina.
- Sabe aquela frase que comumente ouvimos ser
pronunciada: “Só sei que nada sei”? Então, foi pronunciada, possivelmente, por Sócrates.
Sócrates nada escreveu Jesus também não. Quem escreveu seu diálogo foi seu
discípulo Platão. A 400 antes do possível nascimento de Jesus, Sócrates foi
condenado pelas autoridades da sua cidade e teve que beber um veneno. A diferença
aqui é mais cultural que um simples modo de punição. Com quase meio milênio
depois, em Roma o condenado com pena de morte seria colocado numa cruz. Hoje,
quando criamos um personagem em nossos contos, podemos criar esse personagem da
realidade, mas dizemos: “qualquer semelhança terá sido mera coincidência”. Os
antigos escritores não diziam isso. Quanto a existência real de Sócrates, não
há nenhuma discordância. Quanto a Jesus, até que se prove o contrário, coisa
impossível, não teria sido mera coincidência se assemelhasse a esse. O relato
de como Sócrates encarou a inevitável morte, foi feito por único homem, Platão.
Jesus morreu de várias maneiras porque seus biógrafos queriam que assim fosse. Mas,
mesmo assim, em nenhum momento, relatado pelos seus criadores, encarou a morte
com a mesma serenidade que Sócrates teve. Pelo contrario, Jesus pediu para
afastar o cálice, sentiu-se abandonado. Muito estranho para um semideus. Mas
não é só isso. Essa estória de judas trair é mal contada, ele não tinha
escolha. Pedro negou quando o galo cantou porque não tinha escolha. Édipos
estavam predestinados.
- professor. – falou alguém – o que Sócrates
quis mesmo dizer com só sei que nada sei?
- Boa pergunta. Na verdade, como alguns de
vocês sabem, Sócrates foi acusado de ateísmo. Não muito inteligente alguém
dizer isso naqueles tempos em que tinha deus para tudo. Diziam que o deus sabia
muito de sua especialidade. Então Sócrates foi indagado sobre isso. E de
maneira inteligente disse que se deus sabia de tudo e o profeta tinha dito que
tinha um tal de Sócrates na cidade que era um homem sábio, então Sócrates se propôs
a investigar a si mesmo para saber se ele era mesmo sábio. Este ato de
investigação já por si é uma forma de dizer que nada sabe, pois não conhecia
nem a si mesmo. “conheça-te a te mesmo” dizia ele. Então, Sócrates dizia que
deus não existe como sendo um ser onisciente, visto que se enganou sobre Sócrates.
Ele reconheceu de que não sabia de nada, mas, no entanto, deus dizia que sim e,
deus não poderia está enganado, pois deus não se engana. Essa frase é um adagio
e seu biografo, amigo e discípulo contemporâneo e vizinho procurou refutá-lo.
Coisa que nenhum discípulo de Jesus fez. Sobre essa frase “só sei que nada sei”
plantão ficou a perguntar a seu ilustre mestre que virou seu personagem de seus
diálogos se era possível um sábio saber que não sabia de nada, visto se alguém
procurasse algo, mas esse algo é totalmente desconhecido e, suponha-se que
encontre esse algo, como saberia que encontrou a coisa certa já não sabia o que
procurava.
os fazer o seguinte. Em uma sala de aula
devemos ensinar o aluno a pesquisar. Então digita aí no seu navegador a palavra
Hórus.
O
rapaz digitou e encontrou vários links referente a Hórus. O professor pediu que
ele escolhesse um link e lesse para
a turma. Para surpresa de todos o blog era de um aluno daquela sala. Naquele
dia ele tinha faltado a aula.
Meu primeiro poste
Desde o ano 10.000 a.C., a história nos mostra
pinturas e escritos que refletem o respeito e a adoração dos povos pelo Sol. É
simples entender o porquê, com o seu aparecimento todas as manhãs trazendo a
visão, calor e segurança. Salvando-os do frio e do breu da noite, repleta de
predadores e fantasmas psicológicos. Sem ele, todas as culturas perceberam,
evidentemente, que não haveria colheitas nem vida no planeta, logicamente.
Estas realidades fizeram do Sol o objeto mais adorado de todos.
Todavia, os povos estavam também muito atentos às
estrelas. As estrelas formavam padrões que lhes permitiu reconhecer e antecipar
eventos que ocorrem de tempos em tempos, tais como eclipses e luas cheias.
Catalogaram grupos celestiais naquilo que conhecemos hoje como constelações.
A cruz do Zodíaco é uma das mais antigas imagens da
humanidade, representa o trajeto do Sol através das 12 maiores constelações no
decorrer de um ano, também representa os 12 meses do ano, as 4 estações, solstícios
( tempo em que o sol, tendo-se afastado o máximo do Equador, parece
estacionário durante alguns dias, antes de começar aproxima-se novamente do
Equador) e equinócios ( ponto ou momento em que o Sol corta o Equador, tornando
dias e noite iguais) .
Percebeu aí que não é por acaso que Jesus teve 12
discípulos? Não é só isso o numero 12 também é o numero dos irmãos de José,
aquele que foi vendido e tido como morto, mas que ressuscitou como governador
do Egito. Continuemos.
O termo
Zodíaco está relacionado com o fato das constelações serem antropomorfismos ou
personificações, como pessoas ou animais. Para falar um pouquinho mais de cruz,
em algumas das representações de Isis, ela segura uma cruz alada, símbolo da
vida. Só que no cristianismo simboliza é a morte. Nas cartas de Tarô, é representada
pela Papisa e pode ser identificada a cruz alada.

As primeiras
civilizações não só seguiam o Sol e as estrelas, como também os personificavam
através de mitos envolvendo os seus movimentos e relações. O Sol com o seu
poder criador e salvador também foi personificado à semelhança de um Deus
Todo-Poderoso, conhecido como 'Filho de Deus', luz do mundo, salvador da
humanidade. Entenda que personificação ou prosopopeia é simplesmente uma
linguagem figurada no sentido conotativo que dá aos seres inanimados
características humanas. Eu posso citar Manoel Bandeira como um exemplo de
personificação nesse poema:
Andorinha lá fora está dizendo:
- “Passei o dia à toa, à toa!”
Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa...
As 12 constelações representaram lugares de
viagem para o Filho de Deus e foram nomeados e normalmente representados por
elementos da natureza importantes nesses períodos de tempo. Por exemplo,
Aquarius, o portador de água que traz as chuvas de primavera.
Aquarius e água? Isso não te faz lembrar uma
passagem bíblica em que Jesus manda Pedro e João prepararem a pascoa e eles
perguntam onde poderiam encontrar um lugar seguro na cidade e jesus responde
dizendo para eles seguirem um homem com um aquário de água e entrasse na casa
que esse homem com aquário entrasse?
Hórus, Deus-Sol do
Egito por volta de 3000 a.C., é o Sol, antropomorfizado, ou seja, em forma de
homem, e a sua vida é uma série de mitos alegóricos, que envolvem o movimento
do Sol no céu. Dos antigos hieróglifos Egípcios, muito foi descoberto sobre
este Messias Solar. Por exemplo, Hórus, sendo o Sol, ou a luz, tinha como
inimigo o Deus "Set", e Set era a personificação das trevas ou noite.
É importante frisar que "Trevas vs. Luz" ou "Bem vs. Mal"
têm sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada em
muitos aspectos.

No geral, a
história de Hórus é a seguinte: primeiro o nascimento de seus pais se deu de
forma miraculosa. Uma tradição da conta de que Isis e Osíris, seus pais,
uniram-se nas entranhas da mãe para gerar Arôeris ou simplesmente Hórus que os
gregos o chamaram de Apolo. Como acontece hoje na Bíblia o deus Eloim e javé.
Esse acontecimento, de unirem-se logo na entranha da mãe, simboliza a união dos
poderes ativo e passivo da criação. Pai, mãe e filho constituem a célebre
trindade da religião egípcia. No cristianismo, a mãe deu lugar ao espírito
santo num rebaixamento feminino. Vale lembrar que Set-Tifão era irmão de Osíris
e que se rebelou e tronou-se o Deus do mal e das forças maléficas da noite.
Nada diferente do Satanás bíblico. Hórus nasceu em 25 de Dezembro da virgem
Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela do Leste, que, por
sua vez, foi seguida por 3 reis em busca do salvador recém-nascido. Aos 12
anos, era uma criança prodígio, e aos 30 foi batizado por uma figura conhecida
por Anup, e que assim começou o seu reinado. Hórus tinha 12 discípulos e viajou
com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar sobre a água. Também
era conhecido por vários nomes: A Verdade, A luz, o filho adorado de Deus, Bom
pastor, Cordeiro de Deus, entre muitos outros. Depois de traído por Tifão, foi
crucificado, morto por 3 dias e ressuscitou. Estes atributos de Hórus,
originais ou não, parecem influenciar várias culturas mundiais e muitos outros
deuses encontrados com a mesma estrutura mitológica. (Egito, 3000 a.C)
- Agora que vocês
viram um pouco do mito de horus, digita a´no gloogle a palavra Attis.
Uma garota digitou
e pesquisou. Abriu um link e leu:
Attis, da Phyrugia, nasceu da virgem Nana em 25 de
dezembro, crucificado, colocado no túmulo, 3 dias depois ressuscitou. (Grécia,
1200 a.C)
- Agora procurem
por Krisnha.
Como se escreve
Krisnha professor? Perguntou uma menina. O professor pegou um giz e escrevou no
quadro
KRISNHA
- a moça
rapidamente digitou no saite e comerçou a ler
Krisnha, da Índia, nasceu da virgem Devaki com uma
estrela no Ocidente assinalando sua chegada. Fez milagres em conjunto com seus
discípulos e após a morte ressuscitou. (Índia, 900 a.C)
- agora digite
Dionísio
Dionísio da Grécia, nasceu de uma virgem em 25 de
dezembro, foi um peregrino que praticou milagres como transformar a água em
vinho e é referido como 'Rei dos Reis', 'Filho pródigo de Deus', 'Alpha e Omega',
entre muitas outras coisas. Após a sua morte, ressuscitou. (Grécia, 500a.C)
- Agora Mithra
Mithra, da Pérsia, nasceu de
uma virgem em 25 de Dezembro, teve 12 discípulos, praticou milagres e após a
sua morte foi enterrado e 3 dias depois ressuscitou. Também era referido como
'A Verdade', 'A Luz', entre muitos outros. Curiosamente, o dia sagrado de sua
adoração era Domingo (Sunday: Dia do Sol). (Pérsia, 1200 a.C)
Importa salientar aqui é que
"existiram" inúmeros salvadores, em vários períodos, de todo o mundo,
que preencheram estas mesmas características. A questão mantém-se: por que
estes atributos, por que o nascimento de uma virgem em 25 de dezembro, por que
a morte e a ressurreição após 3 dias, por que os 12 discípulos ou seguidores?
Para descobrir, vamos examinar o mais recente dos Messias Solares.
Jesus Cristo nasceu da virgem
Maria em 25 de Dezembro em Belém (Bethlehem), anunciado por uma estrela no
Ocidente, seguida por 3 reis (magos) para adorar o salvador. Tornou-se pregador
aos 12 anos, e aos 30 foi batizado por João Batista, e assim começou seu
reinado. Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres como
curar pessoas, andar na água, ressuscitar mortes e também conhecido como
"Rei dos Reis", 'Filho de Deus', 'Luz do Mundo', 'Alpha e Ômega',
'Cordeiro de Deus'. Depois de traído pelo seu discípulo Judas e vendido por 30
pratas, foi crucificado, colocado no túmulo, 3 dias depois ressuscitou e
ascendeu aos céus.
Em primeiro lugar, a sequência
do nascimento é completamente astrológica. A estrela no ocidente é Sírius,
estrela mais brilhante no céu noturno, que em 24 de dezembro, alinha com as 3
estrelas mais brilhantes do cinturão de Órion. Estas 3 estrelas são chamadas
hoje como também eram chamadas naquele tempo de "3 Reis". Os 3 Reis e
a estrela mais brilhante, Sírius, todas apontam para o nascer do sol no dia 25
de Dezembro. Esta é a razão pela qual os Três Reis "seguem" a estrela
ao Leste, numa ordem para se direcionar ao nascer do Sol. A Virgem Maria é a
constelação Virgo, também conhecida com a Virgem. Virgo em latim é Virgem.
Virgo também é referida como Casa do pão. A representação para Virgo é uma
virgem segurando um galho de trigo. Esta casa do pão com galho de trigo representa
Agosto e Setembro, tempo de colheita. De fato, traduzindo Bethlehem ao pé da
letra é casa do pão, referindo-se à constelação de Virgo.
Outro fenômeno interessante que
ocorre em 25 de Dezembro é o solstício de inverno. Do solstício de verão ao
inverno, os dias tornam-se mais curtos e frios. Na perspectiva de quem está no
Hemisfério Norte, o Sol parece mover-se para o sul aparentando ficar menor e
fraco, o encurtar dos dias e o fim das colheitas conforme se aproxima o
solstício de inverno simbolizando a morte. Era a morte do Sol. Pelo vigésimo
segundo dia de dezembro, o falecimento do Sol estava realizado, na verdade o
Sol, tendo-se movido continuamente para o sul durante 6 meses, faz com que
atinja o seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa: o Sol
deixa, aparentemente de se movimentar para o sul, durante 3 dias. Isso é para
efeito de exemplo, porque na verdade o sol não se move, mas a terra.
Durante estes 3 dias de pausa,
o Sol reside nas redondezas da constelação do Cruzeiro do Sul, constelação de
Crux ou Alpha Crucis. Depois deste período, em 25 de dezembro, o Sol move-se 1
grau, desta vez para o norte, perspectivando dias maiores, calor e a primavera.
E assim se diz: que o sol
morreu na cruz (cruzeiro), esteve morto por 3 dias, apenas para ressuscitar ou
nascer mais uma vez. Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros Deuses do
Sol partilham a idéia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito da
ressurreição. É o período de transição do Sol antes de mudar na direção contrária
no Hemisfério Norte, trazendo a primavera e assim a salvação. Todavia, não
celebram a ressurreição do Sol até o equinócio da primavera ou a páscoa. Isto
porque no Equinócio da Primavera, o Sol domina oficialmente o Mal, as Trevas,
assim com o período diurno se torna maior que o noturno, e o revitalizar da
vida na primavera emerge.
Agora, provavelmente a analogia
mais óbvia de todas neste simbolismo astrológico são os 12 discípulos de Jesus,
eles são simplesmente as 12 constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o
Sol, viaja junto. Na cruz do Zodíaco, o elemento figurativo da vida é o Sol,
não era uma mera representação artística ou ferramenta para seguir seus
movimentos, era também um símbolo espiritual pagão.
Jesus é retratado como o 'Sol',
'Filho de Deus', a 'Luz do Mundo', o 'Salvador a erguer-se que renascerá',
assim como faz todas as manhãs, a 'Glória de Deus contra as Trevas', assim como
'renasce' a cada manhã, e que pode ser "visto através das nuvens",
'lá em cima no céu', com a sua 'Coroa de Espinhos'... ou raios de Sol.
Agora, nas muitas das
referências astrológicas ou astronômicas na Bíblia, uma das mais importantes
tem a ver com o conceito de "Eras". Através das escrituras há
inúmeras referências a essa 'Era'. Para compreender isto, precisamos primeiro
nos familiarizar com o fenômeno da precessão dos Equinócios. Os antigos
Egípcios e outras culturas anteriores, reconheceram que por volta de 2150 em
2150 anos o nascer do Sol durante o Equinócio da primavera, ocorria num
diferente signo do Zodíaco. Isso tem a ver com a lenta oscilação angular da
Terra quando roda sobre seu eixo. É chamado de precessão porque as constelações
vão para trás, em vez de permanecerem no seu ciclo anual normal. O tempo que
demora cada precessão através dos 12 Signos é de 25.765 anos. Este ciclo
completo é chamado também de 'Grande Ano', e algumas civilizações ancestrais
sabiam disso. Referiam-se a cada ciclo de 2150 anos como "Era". De
4300 a.C a 2150 a.C, foi a "Era do Touro". De 2150 a.C a 1 d.C, foi a
"Era de Áries", e de 1 d.C a 2150 d.C é a 'Era de Peixes', a Era em
que permanecemos nos dias de hoje, e por volta de 2150, entraremos na nova Era,
a Era de Aquário. A Bíblia refere-se, por alto, ao movimento simbólico durante
3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta.
No Antigo Testamento, quando
Moisés desce o Monte Sinai com os mandamentos, ele fica perturbado ao ver sua
gente adorando um bezerro dourado. De fato, ele até partiu as pedras dos 10
mandamentos e disse a todos para se matarem uns aos outros para se purificar
(Exodus, 32). A maior parte dos estudiosos da Bíblia atribui esta ira de Moisés
ao fato de os Israelitas estarem a adorar um falso ídolo, ou algo semelhante. A
realidade é que o Bezerro Dourado é Taurus (Touro), e Moisés representa a nova
Era de Áries. Moisés é representado com um par de chifre. Esta é a razão pela
qual os Judeus ainda hoje assopram com o chifre do carneiro. Moisés representa
a nova Era de Áries, e perante esta, todos têm de largar a velha. Outras
divindades tais como Mithra marcam esta transição também, um Deus pré-cristão
que mata o touro na mesma linha simbólica.
Jesus é a figura portadora da
Era seguinte à de Áries, a Era de Peixes, ou dos 2 peixes. O simbolismo de
Peixes é abundante no Novo Testamento, assim como Jesus alimenta 5000 pessoas
com pão e '2 peixes'. No início enquanto caminhava pela Galiléia, conhece 2
pescadores que o seguem. Agora reflita se voltar a ver um adesivo 'Jesus-fish'
nas traseiras dos carros, muitos poucos sabem o que aquilo no fundo representa.
É um simbolismo astrológico pagão para o reinado do Sol durante a Era de
Peixes.
Jesus assumiu que a data do seu
nascimento é a data do início desta Era. Em Lucas 22:10 quando Jesus é
questionado pelos discípulos quando será a próxima passagem depois Dele ir-se
embora, Jesus responde: 'Eis que quando entrardes na cidade, encontrareis um
homem levando um cântaro de água, segui-o até a casa em que ele entrar'. Esta
escritura é de longe a mais reveladora de todas as referências astrológicas. O
homem que leva um cântaro de água é Aquarius, o portador da água, que é sempre
representado por um homem a despejar uma porção de água. Ele representa a Era
depois de Peixes, e quando o Sol, Filho de Deus, sair da Era de peixes, Jesus,
entrará na casa de Aquarius, e Aquário é posterior a Peixes na precessão dos
equinócios. Tudo o que Jesus 'diz' é que depois da Era de Peixes chegará a Era
de Aquário.
- muito embora não exista s disciplina de astrologia no corriculo
escolar, é possível prevermos o futuro através dos astros. A astrologia acabou
gerar ciências como os serviços de metrologia que mostra comprecisão a hora
exata de uma chuva por exemplo.
Todos já ouvimos falar sobre o
fim do mundo. Esquecendo o lado cartonista explícito no livro do Apocalipse, a
espinha dorsal nesta ideia surge em Mateus 28:20, onde Jesus diz: Eu estarei
convosco até o fim do mundo (dos séculos em Português). Contudo, na tradução
Inglesa da Bíblia, a palavra 'world' está mal traduzida, no meio de outras más
traduções, a palavra realmente usada era 'aeon', que significa "Era".
Eu estarei convosco até ao fim da era (Na tradução portuguesa também não
acontece). O que no fundo é verdade, Jesus como personificação solar de Peixes
irá acabar quando o Sol entrar na Era de Aquário. Este conceito de fim dos
tempos e do fim do mundo é uma má interpretação desta alegoria astrológica.
O fato de Jesus, ser literal e
astrologicamente um híbrido, só demonstra o quão plágio do Deus-Sol Hórus do
Egito, Jesus é. Por exemplo, inscrito há 3500 anos, nas paredes do Templo de
Luxor no Egito, estão imagens da enunciação, da imaculada concepção, nascimento
e adoração a Hórus. Começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar
Hórus, que Nef, o Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e depois o parto e a
adoração. Mesma história do milagre da concepção de Jesus. A história de Noé e
da sua Arca é tirada diretamente das tradições. O conceito de dilúvio é comum
em todas as antigas civilizações, em mais de 200 diferentes citações em
diferentes períodos e tempos. Contudo, não será preciso ir muito além da fonte
pré-Cristã para encontrar a Epopéia de Gilgamesh, escrita em 2600 a.C. Ela fala
sobre grandes inundações mandadas por Deus, uma arca com animais salvos e o
libertar e o retornar da pomba, entram em concordância com a história bíblica,
entre muitas outras semelhanças.
E depois há a história plagiada
de Moisés. Sobre o nascimento de Moisés, diz-se que ele foi colocado numa cesta
de cana e lançado ao rio para evitar um infanticídio. Ele foi mais tarde salvo
pela filha de um Rei e criado por ela como um príncipe. Este bebê numa cesta
foi retirado do mito de Sargão de Akkad por volta de 2250 a.C. Sargão nasceu,
foi posto numa cesta de rede para evitar um infanticídio e lançado ao rio. Foi
salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia. Moisés é conhecido como
Legislador, portador dos mandamentos e da Lei Mosaica. A idéia da lei ser
passada de um Deus para um profeta numa montanha é antiga. Moisés é somente um
legislador numa longa fila de legisladores na história mitológica. Na Índia,
Manou foi o grande Legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida,
onde Zeus lhe deu as leis Sagradas. Enquanto que no Egito Mises, tinha nas suas
pedras tudo o que Deus lhe disse. Manou, Minos, Mises, Moisés. E no que diz
respeito a estas dez ordens, foram retiradas do 'Feitiço 125 do Livro dos
Mortos' do Antigo Egito. O que é que o livro dos Mortos dizia? "Eu nunca
roubei" tornou-se 'Não roubarás,' 'Eu nunca matei' tornou-se 'Não matarás,'
'Eu nunca menti' tornou-se "Nunca levantarás falsos testemunhos" e
por aí vai.
A religião Egípcia é no fundo a
base fundamental para a teologia Judaico-Cristã. Batismo, vida após morte,
julgamento final, imaculada concepção, ressurreição, crucificação, A arca da
Aliança, circuncisão, salvadores, comunhão sagrada, dilúvio, páscoa, Natal, a
passagem, e muitas outras coisas e atributos são idéias Egípcias, nascidas
muito antes do Cristianismo ou Judaísmo. Não obstante a isso, basta ler a
Bíblia e, principalmente no livro de Gêneses como os hebreus tiveram morando
por um longo período de tempo por lá. não obstante, assimilharam toda cultura
egípcia e princilpamente a religiosa.
Justin Martyr, um dos primeiros
historiadores e defensores Cristãos, escreveu: "Quando nós [cristãos]
dizemos que, Jesus Cristo, nosso mestre, foi produzido sem união sexual,
morreu, ressuscitou e ascendeu aos céus, nós não propomos nada de muito
diferente do que aqueles que propõem e acreditam tal como nós, nos filhos de Júpiter".
Numa escrita diferente, Justin Martyr diz: "Ele nasceu de uma virgem,
aceite isto como o que você acredita dos Perseus." É óbvio que Justin e
outros cristãos cedo souberam como o Cristianismo era semelhante a outras
religiões pagãs. Justin tinha uma solução: 'Para além de tudo o que sabemos, o
Diabo era quem mandava nessas idéias.' O Diabo teve a malícia de chegar
primeiro que Cristo, e criou estas características para o mundo pagão.
Cristianismo fundamentalista,
fascinante! Eles pensam realmente que o mundo tem apenas 12.000 anos. Eu
perguntei: 'Ok, e os fósseis dos dinossauros?'
Respondeu: 'Fósseis de
dinossauro? Deus colocou-os lá para testar a nossa fé!'
'Eu acho que o teu Deus te
colocou aqui para testar a minha fé!'
A Bíblia não é nada mais do que
um híbrido literário astro-teológico, tal como todos os mitos religiosos que os
antecederam. De fato, o aspecto da transferência de atributos, de uns
personagens para os outros é facilmente reconhecida no próprio livro em si.
No Antigo Testamento há a história
de Josué. Josué era um protótipo de Jesus.
Josué nasceu de um milagre,
Jesus nasceu de um milagre. Josué tinha 12 irmãos, Jesus tinha 12 discípulos.
Josué foi vendido por 30 peças de prata, Jesus foi vendido por 30 peças de
prata. Irmão Judá sugere a venda de Josué, o discípulo Judas sugere a venda de
Jesus. Josué começa os seus trabalhos aos 30, Jesus começa aos 30 também.
Haverá algum registro não
bíblico da existência de mais alguém chamado Jesus, filho de Maria, que viajou
com 12 seguidores e curou pessoas? Existiram muitos historiadores que viveram
no Mediterrâneo durante esse mesmo período e até mesmo após a presumível morte
de Jesus. Quantos desses historiadores fizeram relatos sobre a sua figura?
Nenhum. Porém, para sermos justos, não significa que os defensores da
existência de Jesus nunca tenham reclamado o contrário. Quatro são
particularmente referidos como pioneiros sobre a teoria da existência de Jesus.
Plínio, Suetônio e Tácito foram os 3 primeiros. Cada uma das suas máximas
consiste apenas em algumas frases em que na melhor das hipóteses se refere a
Christus ou Cristo e que na realidade não é um nome mas sim uma titulação.
Significa 'Escolhido'. A quarta fonte é Josefo cujos documentos, ficou provado,
terem sido falsificados séculos atrás e para infortúnio da humanidade, ainda
vistos como verdadeiros.
Poderá alguém ter se
aproveitado das idéias 'renascer' dos mortos, a 'ascensão' ao Reino dos Céus e
a prática de milagres e, que a partir daí tenha começado a surgir nos registros
históricos? Não, porque uma vez pesadas as evidências, há grandes
probabilidades da figura conhecida como Jesus, nunca ter existido.
'A religião Cristã é uma
paródia à adoração do Sol, onde colocaram um homem chamado Jesus Cristo em seu
lugar e começaram a entregar a esse personagem, a devoção que entregavam ao
Sol.' (Thomas Paine - 1737/1809)
'Nós não queremos ser
indelicados, mas temos que ser fatuais. Não queremos magoar sentimentos,
queremos ser academicamente corretos, naquilo que compreendemos e sabemos ser
verdadeiro. O Cristianismo simplesmente não é baseado em verdades. Consideramos
que o Cristianismo foi apenas uma história romana, desenvolvida politicamente.
A realidade consiste em que, Jesus foi a divindade solar do setor Gnosticista
Cristão, e tal como outros Deuses pagãos, uma figura mítica. Foi sempre o poder
político que procurou monopolizar a figura de Jesus para controle social.
Em 325 d.C em Roma, o Imperador
Constantino reuniu o Concílio Ecumênico de Nicéia, e foi durante esta reunião
que as doutrinas políticas com motivação cristã foram estabelecidas e assim
começou uma longa história de derramamento de sangue e fraude espiritual. E nos
mais de 1600 anos que se seguiram, o Vaticano tem dominado politicamente e com
mão de ferro, toda a Europa, conduzindo-a a um período de obscurantismo através
de eventos como as Cruzadas e a Santa Inquisição. O Cristianismo, bem como
todas as crenças teístas, são a fraude desta Era. Serviu para afastar os seres
humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta a
submissão cega do ser humano à autoridade.
Reduz a responsabilidade humana
sob a premissa de que Deus controla tudo, e que por sua vez os crimes mais
terríveis podem ser justificados em nome da perseguição Divina. O mito
religioso é o mais poderoso dispositivo jamais criado, e serve como base
psicológica para que outros mitos floresçam ou justifiquem.'
'Religião não pode consertar a
humanidade porque religião é escravidão' (Robert G. Ingersoll - 1833-1899).
Reflexões sobre o Campo Psi: A
região do profissional psicampista está sitiada por um sem número de pontos de
contato, que não são somente interfaces teóricas ou acadêmicas, mas sim, que
delimitam um locus, que se não o preenchermos vigorosamente estará sempre
vazio, e qual um buraco negro, pondo-se a atrair irresistivelmente maus
turistas em terra estranha. Como em um jogo de puzzle, se a última peça se
perde, as demais denunciam seu contorno. Faz-se mister apoderarmo-nos desse
espaço aí delimitado, que é, ou deveria ser tão somente nosso. Digo isso, pelo
fato de nossa guarda-de-fronteiras estar um tanto adormecida, permitindo a
invasão de todo tipo de profissional não-psicampista, como no caso dos médicos
não-psiquiatras, a fazerem uso de psicofármacos sem indicação, com grave risco
à vida, ou, dos "terapeutas da palavra", que por não terem formação
Psi específica, desvalorizam-na aos olhos do cliente mal-informado. Assim,
Ciência em geral, Filosofia, Religião, Esoterismos, Arte, Neurociência,
Computação, Evolução, Lingüística e por aí vai, são áreas que nos enriquecem
culturalmente sobremaneira, mas que não autorizam seus devotados integrantes a
nos substituírem.
O papa bento xvi entra no
debate do o filósofo Paulo flores de arcais.salão lotado. Ninguem gostaria de
perder um dueloda razãoversus fé. O prefeito da fé iria ter sua fé a prova. O
filosofo iria perder a lógica da razão.
A menina então colocou um papel no bolso da jaqueta do professor quando
foi possível ler e leu.
Me encontre depois da aula
9888666666
Quando a mulher olhou para Honório era como se visse um demônio. Este
ficou pasmo, uma estatua sem vida.
- que foi, vocês já se conhece?
Quando eles terminaram o namoro, ela foi embora e disse que ele nunca
mais o veria. as pedras se encontram.
Pensou.
- Diga-me uma coisa, você já viu uma união conjugal verdadeira?
- Vi inúmeras, eu mesmo tive a ocasião de tentar varias vezes, mas o que
acontece é sempre um estrago no ser humano.
- Eu de minha parte nunca casei e não é me dado o direito de opinar, mas
quando se tem criança no meio é bom ter bom senso. Responsabilidade com os
indefesos.
La em cima, o teto de vidro azulado cintilava ao da aurora, lançando seus
primeiros raios que formavam padrões geométricos no ar e davam ao local uma
sensação de grandiosidade. Sobras angulares projetavam-se em forma de veias na
cerâmica das paredes da cozinha e no piso de granito. O ar tinha cheiro puro,
esterilizado. Havia algumas pessoas circulando por ali, quase que correndo, os
sons de suas passadas ecoavam no espaço.
- Senhor, devo informá-lo de que sou um acadêmico e não um sacerdote.
Portanto milagres não é uma coisa para acadêmico pensar. Pelo menos no que se
diz respeito a religiosidade. O que chamam de milagre e chamo de coincidência,
acaso...
Esse gesto de sinalizar com o polegar para cima é um antigo símbolo
fálico de virilidade masculina. É uma forma de representar os órgãos sexuais
masculinos como símbolo de fecundidade da natureza entre alguns povos do
oriente. Originário do grego Phallos. Falodinia: dor do pênis. Falorragia:
hemorragia do pênis.
SEM TOE, sem gloria. Toe? Theory of Everything.
Pois é, criar o universo não é pré-requisito para ser Deus. Bill gytes
fez uma máquina a imagem e semelhança do homem e muito mais inteligente e
eficaz que muita gente e nem por isso é considerado um Deus.
Para se fala em Nada, considerando que o átomo, esse parece gigantes planetas
se comparado com a antimatéria. Podemos falar, matematicamente, sobre o núcleo
do átomo, apenas dez milionésimos do tamanho do todo.
Todas as perguntas um dia foram espirituais. Desde o principio dos
tempos, a espiritualidade e a religião preencheram as lacunas que a ciência
primitiva não respondia. A ciência foi se aperfeiçoando e hoje já reponde
algumas perguntas. O nascer e por do Sol
eram outrora atribuídos a hélios e sua carruagem de fogo. Terremotos e
maremotos ou tsunami, deviam se á ira de Poseidon. A ciência provou que esses
deuses eram ídolos. A ciência acabou fornecendo resposta para quase tudo. Hoje
sabemos que se não temos respostas para as antigas perguntas, não que dizer que
a ciência não irá responder. Nosso conhecimento é empírico e está testado e
aprovado. A ciência é capaz ainda de responder aquelas questões esotérica. De
onde viemos? O que estamos fazendo aqui? Qual o sentido da vida e do universo? Aliás,
esse já tem resposta pronta e acabada, mas não é de conhecimento do publico.
A maioria dos objetos contem íons, uma partícula carregada de
eletricidade.
O estudante de medicina sentiu um arrepio súbito quando se deu conta de
que pela primeira vez iria ver um cadáver. Seu estomago era muito robusto, uma fraqueza
que descobriu quando seu professor de arte dizia que Leonardo da Vinci exumava
e os corpos para dissecar os músculos para obter uma melhor anatomia humana em
suas obras.
E verdade que desde o começo da historia, sempre houve uma profunda
brecha entre ciência e religião. Cientista como Copérnico, que não tinha papas
na língua foram assassinados. Assassinado pela igreja por revelar verdades. A
religião sempre perseguiu a ciência. Porque a igreja sabe das verdades cientificas
e sabe que é a ciência que melhora a vida das pessoas e se tem algum milagre é
dado pela ciência, demais o vaticano, toda religião usa e sempre usou a
tecnologia cientifica para propagar seu mercado da fé. Por volta do
descobrimento do Brasil, quando a igreja tentava fazer uma contra reforma, pois
a igreja tinha sida abalada até mesmo por um de sue maiores representante, Martim
Lutero, esta mandou os jesuítas ensinar suas seus dogmas no brasil, e um grupo
de homens em roma revidicou e lutou contra a igreja. Coisa não muito fácil,
considerando poderiu da igreja. Alguns dos homens mais esclarecidos da italia
entre físicos,matemáticos, astrônomos, filósofos,- começaram a promover
encontros secretos, nos moldes do cristianismo primitivo, para discutir suas
procupações sobre os ensinamentos errados difundido pela igreja. Temiam que o
monopólio falso de” verdade” divulgado a torto e a direito pela igreja, pois
elea tinha criado um personagem fictício de ome jesus que teria dito que ele
voltaria depois que todo os seres conhecesse o evangelho para não alegar
inocência, inclusive outros animais e toda espécie de vida., ameaçasse a
difusaõ dos conhecimentos acadêmicos pelo mundo afora. Entõa esse homens
fundaram um comunidade think tank cientifica do mundo, chamaram a si mesmo de
“os esclarecidos” ou iluminati. Com o advento do protestantismo, tiveram uma
ideia brilhante, já que estava fundado seitas religosas com nomes diversos:
adventista do sétimo dia, testemunha de jeova, assembleia de deus, igreja
universal do reino de deus... eles fizeram a sua com o nome”igreja da
iluminação” assim era possível fugir dos impostos estatal e não seram
perseguidos, porque os “rituais” eras as escondidas. Um espião da igreja católica conseguiu participar dos cultos e relatar o que ocorria
la dentro. Como a constituição permite realização desses cultos a igreja
catoloca acusou á publicamente de uma fraternidade de Shaitan . Shaitan é um termo islâmico que significa “adversário” ou
seja, adversriode deus. Logicamente é uma briga intelectual entre cristãos e
mulçumanos e o vaticano escolheu esse nome para porque considera essa língua
suja. Isso é também uma afronta ao islamismo.
A igreja domina a massa. Então tratou logo de divulgar que essa
comunidade faziam sacrifios satânicos,mas na verdade era mentira pois era só
uma forma de difamação contra seus inimigos.
Sabemos que as pessoas adoram criar seus deuse e adorarem. Cada um cria o
seu. Os cientistas queriam,na verdade, era acabar com o catolicismo porque
acreditavam que seus dogmas supersticiosos impostos pela igreja eram os maiores
inimigos da humanidade. Temiam que o progresso cientifico cessasse de vez, caso
a igreja continuasse a promover seus mitos como se fosse fatos absolutos, e que
dessa forma a humanidade fosse condenada a um futuro sem pespectivas, com
guerra santa sem o menor sentido. Todo isso acontece hoje. As gurras santas
ainda frequentam as manchtes dos jornais. Veja o que aconteceu na escola do rio
de janeiro. Há sempre uma relação entre crentes ferverosos e o ato números de
cadavers. Meu deus émelhor do que o seu deus.
Os filósofos iluministas, kant,... eram chamados de Luciferianos porque
traziam a luz da razão. O nome Lucifer vem do latim e significa: aquele que
traz a luz. Ou iluminador.
Quantos aos símbolos, há uma transferência.por exemplo os nazistas
tomaram a suástica dos hindus, os cristão a cruz dos egípcios...
A nova física é um caminho mais seguro de se chegar a deus do religião.
Está equivocado quem pessa que hoje os cientistas estão menos na
defensiva que no passado em relação a igreja. E a igreja não ver nenhum motivo
para isso. A igreja pode nãqo está mais quimando cientistas na fogueira, mas
matam de outra forma, por exemplo não é possível surgir novos cientistas porque
não se ensina o evolucionismo nas escolas. Os alunos aindam se perguntam se
viemos mesmo do macaco.. a escola não está autorizada a ensinar a evolução, mas
o ensino religioso é facultativo em umas e obrigatórias em outras. Nos estados
unidos, a colizão Cristã é o lobby mais influente contra o progresso cientifico
do mundo.. a batalha entre ciência e religião mudou de campo de batalha para as
salas de reuniãos das diretorias. Um cientista solitário protestou nas ruas de
são Paulo sem que ninguém lhe desse ouvido. Ele carregava um cartaz com um
peixe desenhado, um antigo símbolo cristão, dentro do peixe em ve da palavra
.... estava DARWIN. O peixe tinha quatro
pernas um tributo a evolução dos peixes dipinóicos africano para a terra firme.
Quantum entanglement, ou emarenhamento quântico é um ramo da ciência
chamada de biofísica e estuda a interconexão dos sistemas de vida..
Einstein e atuns.
Ela é ágil e graciosa. Tem ímpeto e firmeza e uma tremenda força pessoal.
O hassim sente um prazer hedonista.
Chama-se de transferência. É muito comum em simbologia. Os nazistas
tomaram a suástica dos indus,os cristãos adotaram a cruz dos egípcios...
Essa ciência é um caminho mais seguro para se chegar a deus do que a
própria religião.
Seu rosto era inevitavelmente americana, sem ser bonita demais porem com
traços largos e fortes que, mesmo a distancia, transpirava uma sessualidade
crua. As lufadas de ar colavam sua roupa ao corpo, acentuando o torso esbelto e
os seios pequenos. Tinha uma força pessoal ao falar. Sempre com ímpeto e firmeza.
Colisor de Hádrons
Ao acelerar duas partículas em direções opostas á volta do tubo e depois
fazer colidir pode-se desintregar as partículas nas partes em que são
constituídas e assim ter uma noção a respeito dos efeitos fundamentais da
natureza. Os aceleradores de partículas são cruciasi para o futuro da ciência.
Porque a colisão de partículas é a chave para se compreender os blocos de que é
formado o universo. Lebramos que tudo está ligado. Tudo é matéria em suas mais
diversas formas.
As vezes, para encontrar a verdade, é preciso remover montanhas.
As leis da física são a tela que deus estendeu para pintar sua obra
prima.
Um gênio aceita outro gênio incondicionalmente.
Jacson pollock depois da anfetaminas.
A MATERIA NADA MAIS É DO QUE ENERGIA CAPITURADA
Isso sou muito zen.
Malak al-haq, o Anjo da verdade.
A bilbia é claro, afirma que deus criou o universo. Então deus disse:
faça –se luz e tudo o que vemos surgiu de um grande vazio. Infelizmente, uma
das leis fundamentais da física declara que a matéria não pode ser criada do
nada. portanto a ideia de que deus supostamente criara algo do nada é
totalmente contra ás leis físicas e nesse caso o Gênese chega a ser totalmente
absurdo.
O que sabemos do big-bang é que ele é um modelo cientificamente aceito
para explicar a criação do universo. De acordo com a teoria, um único ponto de
energia intensamente concentrada estourava em uma explosão cataclísmica,
expandindo para se formar o universo.
Quem primeiro apresentou a teoria do big-bang foi a igreja católica em 1927
por um monge católico de nome Georges Lemaître. No entanto foi o norte
americano e astrônomo de Harvard, Edwin Hubble que dois anos depois em 1929
quem a apresentou. O problema encontrado na ciência e na religião trata- se de
uma deficiência que a igreja adora apontar que a singularidade o momento exato da criação. A hora zero que, alias,
tem sido problema da matemática. A matemática termina suas verdades quando se
chega ao zero. Nossas equações explicam o universo inicial com bastante eficiência,
mas, quando recuamos no tempo e nos aproximamos da ora zero, nossa matemática
se desintegra e tudo deixa de ter sentido. Nem mesmo é possível zerar o nascimento
de cristo.
Pelo que conhecemos até hoje, tudo é oposto. Até mesmo a maneira de se imaginar um deus
criador ele criou tudo em opostos luz trevas céu inferno e só nos resta pensar
que existe dois tipos de matéria também em perfeita simetria para um perfeito
equilíbrio. Se sabemos que temos um corpo material dizemos, ao mesmo tempo, que
temos uma alma que não corresponde a meteria mas que sem ela não tinha equilíbrio.
O medo mutila mais depressa do que qualquer mplemento de guerra.
Todo e qualquer argumento religioso sugere o mal como forma de se
conquistar o mal. O paraiso mais perfeito já imaginado pode ser possível
imaginar também o oposto.
Hedonimos, doutrina filosófica que faz do prazer o objetivo da vida.
As vezes, para encontrar a verdade, é preciso remover montanhas
Deus criou todos os opostos
O big ban criou tudo com os opostos
A boa ficção cientifica tem suas raízes na boa ciência
Um fato na natureza. Tudo tem seu oposto. Os prótons tem elétrons, os
up-quarks tem os donw-quarks. Há uma energia cósmica no universo subatômico. A
antimateria é o yin do yang da matéria.
Como uma cobra que engole a a outra, símbolo antigo. Matéria e
antimateria se negam, mas dependentes.
A antimaterio é o mercúrio dos garimpeiros por isso sua cor pratiada e um
estado intermdiario entre liquido e solido.
Olhando a natureza podemos ver que as caravelas ou águas-vivas capituram PEIXES entre os seu
tentáculos usando carga de liquido urtigante de nematocitos.
Imaginar um espirito é ir além dos fótons. Energia pura. E o que é
espirito senão energia?
As pessoas me perguntam como eu não posso ter fé, visto que já estudei a bíblia
e porque não tenho religião, mas respeito o poder da fé, a bondade da igreja, a
força que a religião da as pessoas, entretanto, para mim, a suspensão
intelectual da descrença que é imperativa se alguém quiser verdadeiramnete ter
crer é sempre um obstáculo grande de mais para minha formação acadêmica. E
quanto mais pesquiso mais me afasto da crença. Ter fé, para mim, não é tão
fácil assim, posto que requer entrega, aceitação celebral de milagres, como
imaculada conceição, ressurreição e, principalmente, a intervenção divina.
A segunda lei da
termodinâmica afirma: “Todo processo espontâneo dentro da natureza tende a
aumentar a desordem e causa uma perda de energia”.
) E
energia não veio do nada. Isso viola a Primeira Lei da Termodinâmica, a Lei da
Conservação de Energia.
Na
realidade é isso mesmo que pregam os seguidores da Teoria da Evolução. Em um
determinado momento, certas substâncias se agruparam ao acasopara criar outras
formas de vida.
A
Ciência não acredita em geração espontânea. O famoso Louis Pasteur demonstrou
que os seres vivos surgem somente de outros seres vivos. Como, então, surgiu a
primeira vida da matéria não-orgânica?
Espantosamente,
a Ciência passa a acreditar que o Universo surgiu por si sóatravés do “Big
Bang”. E, posteriormente surge através de uma substância inorgânica, o que
daria a origem a todos os seres vivos, à molécula bioquímica
Os
cientistas Francis Crick e Leslie Orgel desenvolveram uma teoria diferente para
tentar resolver a problemática da origem do mundo. Eles afirmam que
civilizações extraterrestres decidiram “semear” genes em outros planetas para
garantir a sua existência e impedir a sua própria extinção. Segundo estes
estudiosos, a evolução da espécie humana é fruto dessa semeadura.
- latet omne verum – a verdade
está oculta. Sobre a verdade, sobre deus só existem opiniões, não existe
certeza.
O senador símaco falou ao imperador Valentino II que todos veneram o
mesmo, todos pensamos os mesmo, comtemplamos as mesmas estrelas, o céu sobre
nossa cabeça é um, o mesmo mundo nos acolhe; que importa por meio de forma de
sabedoria cada um busque a verdade? Não se pode chegar por um único caminho a
um mistério tão grande.
- muitos são os caminhos, muitas as imagens, todas refltem algo do todo e
nenhum é por si mesma, o todo.
- tudo parece ter um pouco de verdade
- ninguém pode duvidar seriamente das provas cientificas dos processos
microevolutivos e macroevolutivos, e com isso parece se expandir uma filosofia
universalis que pretende ser uma uma explicação global do real sem deixar
margem a nenhum outro pensamento.
- in principio erat verbum –
“no principio de tudo está a criação da razão” a razão está mesmo no principio
das coisas e de seu fundamento? É a razão um subproduto casual do irracional e
é carente desse?
- não seria razoável que se o universo fosse criado pelo pensamento para
este não teria mistério? Pode o
pensamento criar pensamento ou somente evolui-lo?
- pelo que se desenha a razão não pode renunciar a prioridade do racional
em detrenimento do irracional, a ecxitencia original do logos sem abolir a si
mesma.. e a razão só pode pensar sobre o irracional a sua maneira, ou seja, a
luz da própria razão, ito é, de modo racional.
- o repudio a uma religiodade sem compromisso que não seja o lucro,
repudio a um deus feito sobe medida, construído sobre nossa própria medida por
cada um de nós, para nós, para o cuidado de nosso próprio corpo e de nossa
própria alma, sem pensar muito no alheio, ou seja, sem considerarmos a fundo o
problema da verdade.
- e o que é deus? Razoável e necessário, isso é deus, isso é fé?
- Eu sou ateu e não estou interessado de modo algum convecer o crente da
inexistência de deus. Que perca sua fé. Mas por que estou interassdo na fé?
Estou interessado na fé que praticam. Ser ateu significa considerar que tudo
entra em jogo aqui, em nossa existência. Então, se a fé de um cristão é a de Tetuliano
–Natus est Dei Filius; non pudet, quia
pedendum est: et mortuus est Dei filius; prosus credibile est, quia ineptum
est: et sepultus ressurexit; certum est, quia impossibile – e mais evidente
em Paulo como sendo: “credo quia
absurdum” nesse sentido a fé é um escândalo para a razão. Se a fé se
resumir em crer no absurdo não surge nenhum conflito, porque uma fé assim não
se impõe e requer respeito. Mas dizer que fé é razoável vai querer se impor e
estaria contra a razão e a humanidade. Se os crentes, homens de fé aceitassem a
ideia do absurdo da fé, os ateus, racionais, se conformaria e deixaria vocês
crerem porque são livres para isso, então estaríamos satisfeito pelo fato de
saber, de ficar registrado o absurdo da fé.
ATEÍSMO
E VERDADE
A
fé começa justamente onde termina o pensamento.
Søren Kierkegaard
UMA IGREJA SEM
VERDADE?
- A igreja católica
ainda está interessada com contudo de verdade da religião, que, de qualquer
maneira, proclama como verdadeira?
- A pergunta não é
nem paradoxal nem provocadora. Toma ciência de uma situação e quer meditar
rigorosamente sobre ela. Sem presdispor a compromissos que desvalorizam
qualquer debate entre crentes e não crentes, reduzindo-o a uma miserável farsa.
Pro isso vou entrar no assunto imediatamente. A religião católica proclama a
verdade de sua fé incluído a verdade racional. Ao ponto de “fora da verdade
revelada” a pessoa ficar para sempre fora da verdade pura e simples. E, porem,
no valor hoje constantemente reafirmado no debate com os não crentes, a Igreja
e a cultura católica aludem já de forma sistemática as objeções céticas ou
atéias elaboradas pela modernidade. Já nem sequer tentam contrargumentar , nem
demonsta-las para demonstrar seus erros. Nem sequer tentam, em suma, replicar
no terreno da verdade como objeto de argumentação racional ou critico-empirica.
Essa repressão teria
sentido apenas em duas circunstancias: caso o católico considerasse que as
objeções céticas ou ateias- desde hume até freud e monod – contra “as
demonstrações” de Anselmo e de tomás – e talvez de Teilhard e Chardin – tenham
recebido uma resposta definitiva, de forma que, com efeito, seria “desejável” –
até mesmo racionalmente necessário! -
que teólogos e os filósofos se deixem guiar pela única autoridade da
verdade – o magistério eclesiástico – de forma que se possa elaborar uma
filosofia em consonância com a palavra Deus. Ou, pelo contrario, caso a igreja
renunciasse radicalmente a qualquer desejo de uma demonstração mundana da
verdade de sua fé e se orgulhasse, por outro lado, da fidelidade a seu
fundador: “Deus se sastifez em salvar os crentes com a loucura de sua
mensagem”, que “transformou em loucura a sabedoria mundana” (1º cor, 1, 21-22)
segundo Paulo – a fonte mais antiga do novo testamento – trata-se, portanto, de
duas “sabedorias” opostas e irrecociliaveis: a razão ou a fé, que para a razão
é loucura. Ou a fé ou a razão, que para a fé é loucura.aut aut. A verdade da fé
não pode ser demonstrada, ou melhor: credo quia absurdum.
Mas não se dá
nenhuma dessas circunstancias. Já desde alguns teólogos do século II, e
definitivamente a partir de Agostinho, a igreja não contempla a fé como loucura
em relação á razão, mqs como sua superação, culminância. A verdade da fé supera
a razão, mas nessa superioridade acolhe e completa qualquer verdade do
raciocínio cabal. De forma que “o filosofo deve proceder segundo sua próprias
regras e basear-se em seus próprios princípios, não obstante, a verdade nçao
pode ser mais que uma só.” (Fildes et ratio)
Mas as objeções da
tradição cética e atéia contra as “provas” racionais das verdades da fé foram
tão escassamente refutadas que de fato constituem, amiúde e em sua maioria, o
horizonte implícito do debate entre crentes e não crentes, mas uma espécie de
desencantamento
Pirata
de DNA. Dna modificado. O nosso lugar é aqui, não em um futuro mundo de
fantasia.
- lá
em cima do céu – apontando com o dedo médio levantado. O dna pode acabar com as
industrias farmacêuticas. Mocinho ou bandido, não há meio termo.
Presa
em um corpo e quer librdade. Com a morte encontra a liberdade.
Azul é
desordem, caos? De caos veio cãos?
- surpreenda
se para surpreender. Esse é o caminho da perfeição. Não basta fazer bem feito e
ter boa técnica, tem que se entregar. Surpreender-se.sem fingimento. Whore,
vadia.
- ela
age por impulso. Por isso é sencacional, perigosa, sombria. A razão serve para
ela como uma forma de manter o equilíbrio das coisas. É seu julgo. A razão está
acima da lei. Pedido de perdão e desculpa é fraquesa.
É
glorioso assassinar crianças e velhos? Quem me impede de discordadar disso? Mas
se a fé se fundamenta em um livro deve concordar e isso é fé, um absusrdo.
- se
bajular é um pecado, aceitar ser bajulado também é. Acreditamos no que queremos
acreditar e vemos e ouvimos o que queremos ou não.