Monografia
Coloco aqui minha monografia para aqueles que têm dificuldade de elaborar a sua. é uma monografia pronta, acabada e aprovada. serve como um referencial.
FACULDADE
DE TEOLOGIA HOKEMAH - FATEH
CURSO
DE PÓS – GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO COM ÊNFASE EM
LINGUA PORTUGUESA
CLÁUDIO FONTANA TELES DE CARVALHO
UM MÉTODO SEM METODOLOGIA: DE BOM LEITOR AO BOM
ESCRITOR
Vitória do Mearim,
2011
FACULDADE
DE TEOLOGIA HOKEMAH - FATEH
CURSO
DE PÓS – GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO COM ÊNFASE EM
LINGUA PORTUGUESA
CLÁUDIO FONTANA TELES DE CARVALHO
UM MÉTODO SEM METODOLOGIA: DE BOM LEITOR AO BOM
ESCRITOR
Vitória do Mearim,
2011
CLÁUDIO
FONTANA TELES DE CARVALHO
UM
MÉTODO SEM METODOLOGIA: DE UM BOM LEITOR AO BOM ESCRITOR
Monografia apresentada à
Faculdade de Teologia Hokemãh, para a obtenção do grau de Pós-Graduação em
Metodologia do Ensino Fundamental e Médio com Ênfase em Língua Portuguesa.
Prof. Orientadora: Lilia Brito
Almeida.
Vitória do Mearim
2011
1
INTRODUÇÃO..................................................................................
2 EXERCÍCIO DEIMAGINAÇÃO PARA O BEM
ESCREVER....
3 LEITURA: INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE
DE TEXTO..........
4 SUGESTÕES DE
MÉTODO............................................................
5 LÍNGUA PORTUGUESA E O
ENSINO.........................................
6 É PRECISO LER ANTES DE DOMINAR O
ALFABETO..........
7 A BOA
LEITURA..............................................................................
8 A LINGUAGEM
ESCRITA......................................................................
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................
REFERENCIAS...........................................................................................
MÉTODO SE
METODOLOGIA: DE UM BOM LEITOR AO BOM ESCRITOR
Cláudio
Fontana Teles de Carvalho
RESUMO
Considerações sobre o processo de aquisição
da boa leitura adquirida pela prática de ler. Como também dessa boa leitura é
possível surgir o bom escritor. Demostrando que o bom escritor contemporâneo é
aquele que escreve com liberdade de pensamento. Para se adquirir a boa leitura
e escrita far-se-á um ligeiro enfoque sobre como atingir a boa leitura e
consequentemente a boa escrita pelos métodos já conhecidos e outras inovações
delas possíveis. Leitura e escrita são tratados aqui como habilidades e
capacidades indispensáveis para a sobrevivência social contemporânea. Procuramos
nortear o professor e o aluno no processo Ensino-Aprendizagem a partir de um
referencial capaz de abrir novas técnicas do bem ler e escrever assim como o
gosto – que sem ele nada se ler e se escreve - pela leitura e a escrita.
Fazemos um ligeiro enfoque no conteúdo lido nos livros didáticos atuais.
Procurando sempre mostrar a importância do rigor cientifico como principio do
conhecer.
ABSTRACT
Considerations about acquisition of good Reading practice
acquired by reading. Good read but also that possible to come up the good
write. Demonstrating the good contemporary write is one who writes with freedom
of thought. To acquire good reading and writing far will a slight focus on how
to achieve good reading and good writing
accordingly by methods already known of these and other innovations
possible. Reading and writing are treated here as skills and abilities
necessary for social survival today. We seek to guide the teacher and student
in the teaching-learning process from a frame capable of opening new techniques
of good reading and writing as well as the taste – without it nothing to read
and write – for reading and writing. We make a slight focus on content read in
textbooks today. Always trying to show the importance of scientific rigor as
principle of knowledge.
Keywords: Reader, Writer, Language.
1 INTRODUÇÃO
Só se
aprende escrever escrevendo, só se aprende a tomar gosto pela leitura lendo,
mas a leitura antecede a escrita. Partindo do principio de que todo
conhecimento é empírico como sugere Locke, contrapondo o inatismo dos filósofos
platônicos, ninguém nasce sabendo. Mesmo que pudéssemos afirmar com certeza que
o homem traz o gene de manipulação, só na experiência teria sido possível
conhecer o fenômeno. A bioética já mostrou que a clonagem é só aparente. Afinal de contas, como disse Heráclito, não
nos banhamos duas vezes no mesmo rio. E é nessa experiência do devir que nasce
o escritor. Experiência de criar uma nova leitura ao texto. Torna o real mais
real ou mais ideal. Conta a historia como foi ou como deveria ter sido. No
problema de ser e não ser é resolvido em um ser em perene mudança como um rio
que não é mais o mesmo. Nessa perspectiva cabe aqui a pergunta: ler ajudar
escrever? Lógico. Quem poderia negar com certeza a tese contraria? Recorremos
sempre, para fundamentar nossa tese, a uma autoridade, um especialista no
assunto. É uma conveniência que dependendo do aspecto pode não ajudar. Giordano
Bruno foi feliz quando disse:
“nunca deve
valer como argumentos a autoridade de qualquer homem, por mais excelente e
ilustre que seja... É sumamente injusto submeter o próprio sentimento a uma
reverencia submetida a outros; é digno de mercenários ou escravos e contrario a
dignidade humana sujeitar-se e submeter-se; é uma estupidez crer por costumes
inveterados; é coisa irracional conformar-se com uma opinião devido ao numero
dos que a tem... É necessário procurar sempre, em compensação, uma razão
verdadeira e necessária... e ouvi a voz da natureza.”
Giordano Bruno. In Rodolfo Mondolfo, Filosofia da Renascença.
São Paulo, Mestre Jou, 1967.
Mas é preciso recorremos a eles, é
inevitável. Em se tratando de ler e escrever, nada mais coerente que apresentar
textos que se referem a prática de leitura e escrita. Sandra Aparecida da silva
disse que:
“Os olhos do leitor sustenta a mão do escritor.
A leitura e a escrita estão intimamente ligadas porque a primeira nutre à
segunda. É praticamente impossível que um leitor sensível não se torne um bom
escritor [...]. finalmente, no dialogo linguístico, o leitor encontrará o sêmen
que fecundará a criação transfigurada na escrita. Assim, podemos dizer que a
leitura é mestra-mãe da escrita, ela alimenta em seu seio o texto que nasce.”
É de perceber que pela lei da causa e
efeito um antecede o outro. A causa do bom escritor é, consequentemente, o bom
leitor. A leitura é a mãe-mestra da escrita. Leitura e escrita, quando unida,
são indissociáveis. Pode-se também ser um bom leitor sem necessariamente ser um
bom escritor ou até mesmo nada escrever. Se assim não fosse, todo bom leitor
seria naturalmente um bom escritor. Mas não se é um bom escritor sem que antes
fosse um bom leitor.
Leandro Veiga Dainesi diz que ler e
escrever: são atitudes indissociáveis e complementares. Lemos [...] escrever,
então, é o próximo passo. O primeiro passo para ser um leitor é abrir um livro;
o primeiro passo para ser um bom leitor é ler o livro que abriu. Então, chegado
essa fase já terá dado o primeiro passo para ser um bom escritor. Tudo que
sabemos de tempos imemoriáveis vem da escrita. Nossa historia é lida e escrita.
A escrita foi uma forma de nos comunicarmos com o futuro. O passado é um
presente do futuro quando escrito. A escrita é a eternidade humana. Nunca foi
possível criar algo mais eterno do que a escrita. Dainesi define bem essa dependência da escrita
ao ato de ler quando dize que a escrita não existe sem leitura. No entanto, mas
que apenas ler, escrever é uma das prova de que, um dia, existimos.
Ler
bem requer habilidade que só é adquirida com a prática de muitas leituras.
Maria Teresa A. Campos diz que quem ler muito torna se um bom leitor, mas não
necessariamente um escritor competente. Caso contrario, bastaria a escola
trabalhar uma lista de livros e cobrar as leituras em avaliações. A prática antecede a habilidade e esta se
transforma em capacidade. Pode ser hábil no ler, mas incapaz de ser um bom
leitor que só é adquirida no hábito de ler. Ler sem imposição, mas de forma
espontânea. A referida autora afirma que escrever bem depende fundamentalmente
de uma leitura crítica do mundo, de um interesse real pelas coisas. Não raros
lemos sobre grandes escritores e cientistas que se deram melhor lendo em casa
do que indo a escola. Isso porque leu. A leitura, quando é um habito, pode
substituir a escola. Muito embora as primeiras sílabas fossem adquiridas por um
professor. E essa postura é possível no adolescente? Maria Tereza diz que sim.
Ela afirma que a escola tem apenas parte de responsabilidade nisso. Porque
adolescente que em sua vivencia não elaboram suas próprias experiências terão
menos chance de se desenvolver na escola. Vemos pessoas que nem mesmo conhece
uma letra do nosso alfabeto, mas, no entanto, é bem sucedido como empresário ou
como artesão. Mas esse “bem sucedido” é entendido como subsistência porque um
artista como Leonardo da Vince não chegaria a produzir e eternizar suas artes
sem o conhecimento intelectual que tinha. Leitura de mundo. Seria o mesmo que
dizer que ler não adianta nada. Cairíamos em contradições porque seria
ingenuidade dizer que ler não adianta nada. Mas também, a leitura tem que nos
possibilitar um dialogo sobre o qual pensamos.
Na crônica, Pausa, de Mário Quintana, lemos no
primeiro capitulo ele afirmando o seguinte: “ A verdade é que minha atroz
função não é resolver e sim propor enigmas, fazer o leitor pensar e não pensar
por ele.”
Na verdade Mário Quintana não quis dizer
com isso que toda leitura deva ser um complicado enigma, uma laboriosa decifração,
mas só quis dizer que a leitura deva ser uma provocação para quem ler. Isso nos
mostra a importância do papel desempenhado pelo leitor com o texto que está
lendo. O leitor tem uma relação subjetiva do texto e ela pode suscitar que ele
não só concorda, mas discorda em parte ou no todo. E sendo assim, pode, como se
ver na internet, um internauta comentando sobre um vídeo no You Tube ou criando
um novo vídeo para reforçar a tese ou refutá-la. Assim também é o leitor de um
livro que escreve outro livro a partir daquele lido, refutando ou não. Nasce aí
um escritor. Mas por quê? Porque leu. A leitura precisa ser provocadora. Enumeremos
abaixo as possíveis relações que provoca uma obra no leitor:
•
A obra literária constitui uma estrutura significante. Os seus significados só
se concretizam no momento da leitura.
•
O leitor, por sua vez, não é um elemento passivo nem apenas recebe “coisas
feitas”. A ele compete tornar vivos os significados que existem potencialmente
na obra.
•
A leitura, portanto, também consiste em um ato criativo. E é desse ato criativo
que o bom leitor pode, a partir do texto lido, criar um novo texto.
Fica evidente, pelo exposto acima, que por
não ser o leitor passivo, ele age tornando os significados vivos e faz isso
escrevendo ou não.
2
EXERCÍCIO DE IMAGINAÇÃO PARA O BEM ESCREVER
Há muitos exercícios e jogos que nos propiciam
o desenvolvimento da linguagem. Eles nos ajuda a perder o medo de nos expressar
por meio da escrita e a descobrir o gosto de escrever com liberdade – na
verdade, esse gosto pela leitura tem sido um tabu para professores e alunos -
São atividades para estimular a fluência de palavras e de ideias. Como por
exemplo, criar um texto a partir de um mote dando continuidade ao pensamento ou
uma enumeração.
A enumeração é uma técnica das mais ricas
para escrever livremente e constitui um dos mais importantes recursos
utilizados na literatura, principalmente na poesia moderna. Tomamos por exemplo
esse poema de Bertolt Brecht:
Prazeres
O
primeiro olhar da janela de manhã
O
velho livro de novo encontrado
Rostos
animados
Neve,
o mudar das estações.
O
jornal
O
cão
A
dialética
Tomar
ducha, nadar
Velha
musica
Sapatos
cômodos
Compreender
Musica
nova
Escrever,
plantar
Viajar,
cantar
Ser
amável.
Bertolt Brecht. Poemas e canções. Coimbra,
Livraria Almedina, 1975.
Esse é um tipo de texto enumerativo. O
autor emprega algumas enumerações do seu cotidiano e que, a partir de cada
enumeração pode se criar um texto devido às inúmeras possibilidades. No texto
enumerativo empregam-se elementos que dificilmente aparecem em redações
tradicionais: “toma ducha”, “sapatos cômodos”, por exemplo.
A enumeração é uma forma concreta de
escrever: consiste em listar coisas, fatos, lembranças, emoções, desejos,
sensações de nova vida, dia-a-dia, da nossa historia.
Outro aspecto interessante dessa técnica
está na possibilidade, repito, de se alterarem livremente certas sequencias do
texto, sem prejuízo do sentido. Isso quando se quer da sequencia as enumerações
criando, assim, um texto mais extenso ou mais conciso, condensado.
A enumeração pode ser extraída nas diversas
modalidades de textos. Porque ela pode também funcionar como recurso auxiliar
na preparação e organização de qualquer modalidade de texto. É que tanto
podemos utilizar a enumeração para apresentar as características de objetos e
pessoas ou contar uma historia, como para expor ideias e defender um ponto de
vista sobre um assunto. Trata-se, portanto, de um recurso estilístico.
Vejamos as já bastante conhecidas e, que na
verdade, são as três principais modalidades de redação:
•
Descrição: apresentação de características.
•
Narração: desenvolvimento de uma
historia.
•
Dissertação: exposição de ideias e
defesa de um ponto de vista com argumentos.
Vale lembrar que o exercício constante é que
permite um melhor resultado. Essa é a regra básica para a perfeição. Treno... Treno...
Treno...
Citaremos
alguns jogos lógico-expositivos. Esses jogos permitem nos expormos ideias,
desenvolver o raciocínio dissertativo. Vamos mostrar alguns, com os quais
podemos certamente enriquece-la com seu repertório de possibilidades lógicoexpositivas,
elaborando seu texto com mais liberdade:
•
Definição consiste em começar
escrevendo uma definição do tema, para atribuir maior clareza e objetividade ao
texto.
1
Crença é...
2
A crença se caracteriza como...
3
Uma crença é aceita quando...
4
Somente podemos dizer que algo existe se...
Em
seguida, expõe-se o ponto de vista e segue-se o processo dissertativo já
sugerido.
•
Comparação consiste definir o tema
por comparação.
1
Crença é como...
2
A crença é semelhante a...
3
A crença parece-se com... Lembra...
Depois de estabelecer a comparação, faz-se
um breve comentário interpretativo sobre ela, explicitando, a própria visão do
assunto.
•
Citação consiste em iniciar o texto
com uma citação relativamente ao tema. Pode ser uma frase interessante já
consagrada ou não, um verso, um aforismo, um fragmento etc.
O ideal é que a citação seja feita de modo
clássico: entre aspas, reproduzindo exatamente as palavras do autor e com a
indicação da fonte de onde foi retirada. Em seguida, faz-se uma pequena analise
um breve comentário a respeito da opinião citada, expondo, ao mesmo tempo, o
próprio ponto de vista sobre o assunto.
• Histórico consiste em explanar o tema
através do tempo.
1
antes a crença era “X”; agora é...
2
Ontem, a crença era “X”; hoje é “Y”; amanhã será...
Prepara-se uma espécie de rápido retrospecto
da evolução que se quer demonstrar ou uma breve retrospectiva acompanhada de
uma prospectiva.
Depois
do histórico, apresenta-se a tese e inicia-se a argumentação.
•
Exemplo consiste em escolher um
fato-exemplo expressivo para iniciar o texto. Em seguida, faz-se uma analise
interpretativa desse exemplo - que poderá ou não ser retomado mais adiante – revelando
a visão que se tem sobre o tema.
Iniciar uma dissertação a partir de um
exemplo da concretude e comunicabilidade ao texto.
•
Estatística consiste em apresentar,
no começo do texto, um dado estatístico esclarecedor sobre o tema. O
procedimento é semelhante aquele em que se inicia o texto pela exemplificação.
•
Resumo consiste em iniciar o texto
com seu resumo, ou seja, o resumo daquilo que se pensa sobre o tema. Começar um
texto com um resumo daquilo que se pensa sobre o assunto é uma outra
possibilidade de se iniciar o texto. O começo da dissertação funcionaria,
assim, como uma espécie de índice, de sumario do texto, em que se apresentariam
de modo sintético o tema, o ponto de vista e a argumentação.
1
A crença é “X” porque “Y”...
2
A crença se deve a três fatores: a, b, e
c.
Nesse ultimo caso darei um exemplo.
Suponhamos que queremos definir logo o que seja uma religião. Então: religião
se deve a três fatores: garantir, crer e converter.
A partir desse resumo parte-se para a
argumentação.
•
Pergunta consiste em fazer uma
pergunta, um questionamento sobre o tema ou sobre o algum aspecto dele. Essa é
uma forte forma de se iniciar uma dissertação.
Transformando
o tema em uma interrogação, naturalmente já se organiza o desenvolvimento do
raciocínio: ao responder a pergunta, apresenta-se, ao mesmo tempo, a visão que se tem do assunto.
Essas diferentes sugestões são algumas das
possibilidades de apresentação de ideias, que podem aparecer em inumeráveis
combinações diferentes. Podendo haver uma mesclassem entre elas.
Não
esquecendo de que esses modos de exposição de ideias podem aparecer também no
desenvolvimento ou na conclusão da dissertação. Sugerimos que ativem na
introdução porque é o inicio do texto que delineia a organização logica das
ideias e que determina a sequencia do raciocínio.
3
LEITURA: INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE TEXTO
Para
a compreensão do conteúdo de um dado texto, precisamos apurar nossa
sensibilidade e nossa inteligência de leitores para desenvolver a capacidade de
escrever. Para isso é necessário:
•
Ler identificando a ideia do texto.
•
Ler percebendo o tipo de texto que estamos lendo e o modo como foi organizado.
•
Ler estabelecendo relações entre o que estamos lendo e o que pensamos.
•
Ler tirando conclusões sobre o que lemos.
Um
dos melhores exercícios para desenvolver a capacidade de entender o que se lê é
fazer um resumo do texto. Reproduzir as ideias principais do que lemos em
algumas linhas, com as nossas palavras.
4
SUGESTÃO DE MÉTODOS
•
Fazemos uma primeira leitura do texto, para entrar em contato com as ideias,
para ter uma primeira noção do conjunto.
•
Em seguida, realizamos uma segunda leitura, anotando, numa folha avulsa, os
momentos mais significativos e as ideias principais do texto.
•
A partir do que anotamos, fazemos então o resumo. É importante procurar ser o
mais fiel possível ao pensamento do texto. Resumo não é comentário. Ao comentar,
damos nossa opinião sobre as ideias lidas, o que pensamos sobre elas, se estão
de acordo ou não com elas, explicando o porquê. Já resumir é interpretar e
condensar, ou seja, reproduzir o conteúdo do texto, de modo sintético, em
poucas palavras. Podemos até ser conciso no limite. Evitando sempre a
prolixidade e redundância. Não é uma formula fixa, mas um resumo deve ter, no
máximo, por assim dizer, 1/4 ou 1/5 do texto original, sendo escrito de
preferencia com sua própria linguagem, ou seja, sua maneira que lhe é peculiar
de escrever e procurando os sinônimos em busca de uma linguagem mais clara,
evitando assim a ambiguidade.
•
Depois do resumo feito, procure dar um titulo ao texto. O titulo deve ser uma
espécie de síntese interpretativa que pode ser feita a partir do conjunto das
ideias apresentadas no texto ou das que forem as mais significativas.
5
LÍNGUA PORTUGUESA E O ENSINO
Ensinar as crianças a ler, a escrever e se
expressar de maneira competente na língua portuguesa tem sido um imenso desafio
dos professores do ensino fundamental. Conquistas tem sido alcançadas como atualização de professores,
remodelação de conteúdos, mas há muito o que fazer. Haja vista o numero de
repetência e de abandono nas nossas escolas que chega a ser um dos mais altos
do mundo. E se dá porque a escola tem encontrado dificuldade de ensinar a ler e
escrever.
Os PCN propõem que, ao longo das oito
series do ensino fundamental, os alunos devem as seguintes habilidades:
•
expressar-se em diferentes situações: em caráter privado, ou seja, com a
família e os amigos, ou em publico, na apresentação se um trabalho em classe ou
numa solenidade escolar.
•
Saber expressar-se de diferentes maneiras. Ou seja, usar a linguagem adequada a
cada ambiente: a coloquial, em situações de intimidade; ou a formal, que
utiliza a norma culta (valorizada socialmente), em situações cerimoniosas. Por
exemplo, numa entrevista seja para emprego ou outra qualquer é diferente de um
papo em um bar ou pizzaria.
•
Conhecer e respeitar as variedades linguísticas do português falado. Levando o
aluno a compreender a dimensão continental do Brasil e suas culturas diversas
regionais com seus sotaques peculiares.
•
Saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros de texto. Uma
carta, uma poesia, um romance, uma bula de remédio, um texto jornalístico,
todos com com um vocabulário próprio.
•
Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação, de prazer e
conhecimento. Ela dá acesso as informações necessárias para o dia a dia e aos
mundos criados pela literatura e a ciência. O aluno deverá saber, ainda, como
recorrer a diferentes materiais impressos para atender a diferentes
necessidades. Para obter informação sobre um filme, usa-se o jornal. Para obter
o significado de uma palavra usa-se o dicionário. Para uma pesquisa de historia
usa-se uma enciclopédia.
•
Expressar seus sentimentos, experiências ideias e opiniões individuais; como
também ser capaz de ouvir, interpretar e refletir sobre as ideias dos outros,
sabendo contrapor-lhes suas próprias ideias. Quando descreve, em classe, um
fato ocorrido na rua, o aluno está treinando tal habilidade.
•
Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto, organizar notas
sobre esse texto, fazer roteiros, resumos, índices e esquemas. A partir de
trechos extraídos de fontes diferentes, o aluno deve saber compor um novo texto
coerente. Em resumo, transformar a linguagem em um instrumento de aprendizagem,
que lhe dê acesso e meios de usar as informações contidas no texto que lê.
•
Ser capaz de identificar e analisar criticamente os usos da língua enquanto
instrumento de divulgação de valores e preconceitos de raça, etnia, gênero,
credo ou classe. Quanto ao preconceito, sou testemunha em minha escola que
tenho obtido evolução nesse sentido na pratica posto que sou ateu e meus alunos
não mais ver essa situação constrangedora como no inicio. As aulas são
prazerosas e muitos divertidas, mas não foi assim quando não sabia minha
posição quanto a religião.
6
É PRECISO LER ANTE DE DOMINAR O ALFABETO
A
tradição ensina: alfabetizar é tratar da linguagem escrita e ensinar o Português
é treinar os alunos a apresentar graficamente a fala pela combinação das letras
do alfabeto. Na verdade é muito mais do que isso. Falar e escutar, além de ler
e escrever, são ações que permitem produzir e compreender textos. cabe a escola
desenvolver também a linguagem oral de seus alunos. Aprende-se a falar fora dos
bancos das escolas, mas na sala de aula é possível mostrar as falas mais
adequadas e eficientes nas diferentes situações cotidianas.
O ensino
de língua portuguesa na escola tem sido tema de debate acerca de melhorar a
qualidade da educação no Brasil. O eixo de discursão tem sido o fracasso
escolar no que se refere à escrita e a leitura. Logo na introdução de
Caracterização da área de língua portuguesa, da conta de que os índices
brasileiros de repetência nas séries iniciais – inaceitáveis mesmo nos países
mais pobres – estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de
ensinar a ler e a escrever no ensino fundamental menor. E, isso se reflete nos
alunos universitários que não compreende os textos propostos para a leitura e
organização de ideias por escrito de forma legível que levou as universidades
trocar os testes de múltipla escolha dos exames vestibulares por questões
dissertativas e não só aumentar o peso da prova de redação na nota final como
também dar-lhe um tratamento eliminatório. Não eliminamos, por enquanto, os
avanços conseguidos empiricamente, nem o inatismo da natureza vital eliminando
de uma vez por todas o conjunto de habilidades psicomotora que produz indelevelmente,
condições necessárias para aprender ler e escrever. A experiência, o treno,
ainda é e, será sempre uma necessidade para a perfeição em sentido absoluto. A
técnica compensa a falta de dom. Não resta duvida, portanto, que a pratica
compensa a falta de dom.
7
A BOA LEITURA
A boa leitura é aquela que nos permite
olhar, pegar e sentir o objeto descrito por todos os ângulos e seu interior. A língua
tem múltipla possibilidades que é impossível transmitir isso em palavras, posto
que é dinâmica e requer muitos recursos que ao escrever não pode ser
transmitido. A fala oral presencial é insuperável pela escrita ou qualquer
outra forma de expressão, mas é a escrita que mais se assemelha. O mundo para
os homens é falado e falante. “Nossa existência mais comum está totalmente
imersa num universo falado e falante” diz Madeleine Arondel-Rohaut. Nesse universo falado e falante pode dizer
tudo ou nada para nós. Suas ambiguidades, sua semântica contextual, seu
singular e os plurais.
“... pois afinal
nossa educação, por certo, mas também nossas escolhas, nossos hábitos, mas
também nossos desejos, nosso meio, mas também nossas fantasias pessoais, nossas
aprendizagens, mas também nossas inovações... todos habitam com suas múltiplas
significações esse universo verbal e modela o menor anunciado.”
Cabe ao bom leitor identificar a ideia do
texto. Seja ela de uma frase única. O que requer em uma pratica pensante. Sem o
estudo do método vamos colocar uma frase qualquer: “Estar caído por alguém” o leitor identifica o numero de palavras
como sendo quatros. Pode estudar suas relações sintáticas e sua estrutura
dividindo as em classes como é tradicionalmente concordado. Mas de cara já
diria que se trata de alguém apaixonada. De foto, esse é o primeiro sentido
tendo em vista o que se diz hoje habitualmente como ele estar apaixonado por
alguém ou ele estar de quatro em um meio termo não totalmente caído. Pegamos os
dois verbos em sua forma nominal infinitivo e particípio “estar caído” pensamos
que algo permanece no chão. Mas isso é bom ou ruim? Porque se algo “estar
caído” é porque esteve em pé. E parece que esse “estar caído” deveria estar em
pé. Se assim fosse, seria uma coisa ruim “estar caído”. Negativamente, para uma pessoa estar caída é
um estado de rebaixamento. Mas “estar caído por alguém” pode ser uma elevação
quando se estiver apaixonado. É de
proposito que alguém se apaixona? Se for a queda é positiva. Se for como uma
pedra no caminho que na qual não pode evitar é ruim. Isso que dizer que o caído
é dependente dessa queda. A força da gravidade ou uma doença não permite que
levante, é mais forte e com isso a perda da dignidade, um bem maior humano. Que
essa paixão é uma necessidade para que alguém caia nesse sentimento inevitável.
Podemos nessa frase encontrar logo seu significado imediato que de aguem que
estar apaixonado por alguém, mas que antes não estava e resta saber se isso é
bom ou ruim. Pela clássica filosofia do amor passivo e negativo porque o
apaixonado estar por baixo, perdeu o
controle da situação e o autocontrole. Sente-se agarrado e desgarrado e sem
saber o que fazer. Mas podemos ver por
outro ponto de vista como a velha e boa oposição e a frase ‘não está
apaixonado’ é uma falta. Porque há quem ver na paixão algo que êxtase e enleva,
que leva para as nuvens, que leva para o paraíso que graça o qual a vida faz
sentido. Tem felicidade, pois a vida é mais prazerosa.
Essa é uma pequena demonstração de que como
uma simples frase pode nos fazer meditar. Suscitar essa visão no aluno é conduzir
a uma leitura apurada.
O
professor não pode cair no erro de impor a leitura. A leitura não deve ser imposta.
Nada pode ser imposto. O professor tem a missão de provocar e esse é o método
correto de ensinar. Assim ouvi Rubens
Alves falar em um vídeo no You Tube:
“... Eu estou pensando... há muito tempo
em propor um novo tipo professor. É um professor que não ensina nada porque as
coisas já estão na internet, mas um professor que ensina a pensar... criar na criança essa
curiosidade... o que o professor fala provoca na criança a alegria de pensar...
não mandando ler, mas lendo. Quando o professor manda já estragou. Tem que criar o gosto pela leitura. Provocar
o gosto pela leitura não é mandando ler,
mas lendo. A missão do professor não é
dar a resposta pronta; a missão do professor é provocar a inteligência, o
espanto, a curiosidade.”
O aluno
já é uma pessoa, por si mesmo, quando é capaz de tomar decisões pessoais,
sentindo-se, por elas, responsável, pois adquiriu um espirito critico adaptou-se
com mobilidade e inteligência a novas situações problemáticas. Compartilha e cooperam
com afetividade as outras pessoas na escola e fora dela no campo de extensão. Esse trabalho é em termos de seus próprios
objetivos e não para obter aprovação dos outros. Afinal de contas o que é o
homem senão pensamento? O ato de “pensar” é o eixo da aprendizagem. “O homem é
como um caçador sempre em busca de uma presa em fuga, porque sua mente, se de
um lado pode conceber Deus como perfeição absoluta, de outro, é totalmente
incapaz de preencher com conteúdos positivo essa ideia de perfeição” teria dito Nicolau de Cusa.
Muito do
que se chamam pensar é, apenas, um circulo vicioso, logo, estereotipado, ou uma dissociação com a tarefa, ou seja,
pensar que não antecede e nem segue a atividade mas a substitui. Estas
distorções na forma de pensar não se devem unicamente ao psicológico, ao
individual, mas a padrões culturais inculcados pela organização socioeconômica
vigente. É nada mais do que um arsenal ideológico para fomentar e elementarizar
o processo de pensamento, retirado da logica formal. Em contraposição, a logica
dialética fornece a possibilidade do pensar espontâneo e criativo não
estereotipado, porque não controlado e bloqueado. Então, pegamos ao pé da letra
o nosso Freud e operamos no oferecimento de condições para pensar e fantasiar
com liberdade, levando ao aprendizado da ação, ou do fazer segundo o que se
pensa e do pensar segundo o que se faz, enquanto se faz. E a escrita deve ser
espontânea. O problema aqui é as limitações de alguns conservadores e
autoritários que precisa de educação. Caso inusitado do Joãozinho que não
descobriu o Brasil e não mentiu. A liberdade implica na tarefa dos grupos
operativos elimina a necessidade de pensar com rigor de linguagem e de técnica,
devendo-se suprimir tudo o que dificulta ou distorce a comunicação. Esta
liberdade também inclui a ativação daquilo que cada pessoa traz dentro de si,
considerando-se que todos têm riquezas de experiências, pelo simples fato de
estarem vivos. Assim, o grupo é que deve estabelecer seu próprio objetivo e suas
próprias descobertas, a partir do que cada um vai revelando de si próprio.
Abandonar as estereotipias, num clima de liberdade, cria, no entanto, muita
ansiedade e o medo de cair na loucura e na fantasia, pela perda do controle e
da rigidez, por se ver a pessoa lançada numa corrente de possibilidades. No
grupo deve-se este medo da loucura e do descontrole, ensinando-se a aceitação
de jogar com o pensamento e com o trabalho, podendo tirar prazer de ambos.
Cabendo ao coordenador do grupo remover as estereotipias um nível ótimo de
ansiedade, nem demais, (paralisação) nem de menos (improdutividade) e para tal
é preciso aprender a suportar certos momentos de ansiedade e confusão, iniludíveis
ao processo de aprendizagem, superando-se as, removendo-as, a seu tempo. Todo
processo de aprendizagem implica enfrentar o desconhecido, e, este, na
fantasia, é sempre “perigoso”, ameaçando o grupo que se ve invadido pela
informação, tema. Por outro lado, aprender também implica abandonar o
conhecido, que o causa certa depressão.
Por vezes também, a quantidade de informações pode levar a mobilizar
muita ansiedade, chegando à confusão, a qual deve ser dosada com a ajuda da
razão natural. Então operamos em três reações: momento de perseguição do novo,
momento de depressão pela perda do antigo e momento de confusão pelo acumulo de
informações indiscriminadas. Portanto não se investiga e nem se investiga sem
passar por uma ansiedade e desorganização. Fazer da ordem o caos e do caos a
ordem. A capacidade de assombra-se, de
angustiar-se e de tornar estranho o já conhecido são vicissitudes da verdadeira
aprendizagem. Isto requer postura constante de investigação. Por que a
ansiedade e a confusão? Porque o não fechamento de uma situação tende a gerar
ansiedade e confusão.
Do que foi dito acima podemos ter um aluno é
autônomo que corresponde as leis, diretrizes e bases da educação. Mais do que
contemplar parâmetros, contempla a vida, fundamento maior de nossa existência.
Não se vive para aprender melhor, mas aprendemos para melhor viver. “os
melhores preferem uma única coisa em relação a todas as outras: a gloria eterna
em confronto com as coisas passageiras. A maioria, no entanto, pensa somente em
se satisfazer como animais.” Diz Heráclito.
Ele é senhor de si. Pesquisa, busca, responde,
pergunta, pensa. Todos os homens pensam, brincam
de saber. Aquela aula de bagunça pode ser mais prazerosa quando se troca
conhecimento. Compartilha. Seja por meu eletrônico, seja por outra forma de
comunicação.
Nada de
dogmas imposto as crianças e juventude se a filosofia é resumida em dogmas e
ideais, preferível é, para a juventude, o idealismo, posto que esse é a
filosofia da liberdade típica da juventude.
8
A LINGUAGEM ESCRITA
Ler e escrever são
atividades que se completam. Os bons leitores têm grandes chances de escrever
bem, tendo em vista que a leitura é a matéria-prima da escrita. Quem ler mais
tem mais vocabulário, conhece melhor o gênero do texto que está lendo, se
uma epopeia clássica, se se tratando da
epopeia de Gilgamesh, situa no tempo, ou a Odisseia, ou Harry Poter. Se se
trata de ficção cientifica ou um conto. Sabe se o livro é didático ou qualquer
gênero pela pratica da leitura. A profundidade permite ser um critico teórico
literário, um linguista, um gramatico, permite ir mais fundo e teorizar. A
partir da leitura teórica da linguagem de nomes consagrados como de Saussue e
outros. E é essa critica profissional que nasce a necessidade de compartilhar
sua descoberta. É do espanto que nasce o bom leitor. Assim como a leitura lhes
trouxe bons resultado disso pela pratica, é pela pratica de escrever que se
adquirirá a boa escrita. Aí, será critico de si mesmo como escritor o que faz
com que ele corrige sua própria escrita e foge das amarras da gramatica “certa”
e ganha seu estilo natural da gramatica adequada de se comunicar via escrita.
Como um leitor, não é mais só passador de vista em textos. Ler além das entrelinhas
e os símbolos subjacentes e os gestos corporal que o autor fez ao escrever. Faz
ler aquela historia que o escritor ocultou porque lhes faltou recurso ou que propositadamente
quis da um valor estético ao texto. Assim do bom leitor nasce um bom escritor
que libera seu pensamento na escrita com a suavidade de quem ler seu autor
preferido. Será também um escritor preferido de alguém. Chegamos então a
finalidade do texto que é ser lido. O bom escritor não é o poeta, sabemos que
esse é bom, mas o digitador de oficio, requerimento, carta, tratado, ensaio,
monografia. Mas esses textos de tão bons podem ter neles um espirito poético
para atingir a informação e a emoção no mundo da realidade, o dia-a-dia. Assim
como o bom leitor trás o mundo do escritor para seu mundo e o contextualiza e
sente essa necessidade de passar o seu mundo para o seu leitor.
A televisão e a internet oferecem
infindáveis possibilidades de se ensinar e aprender. A televisão é mais imagem
e fala oral, já a internet é mais escrita e imagem e por isso mesmo não deve
ser um recurso aplicável. Podemos ter opiniões contraria, mas se nos detivemos um momento nesta
questão talvez possamos perceber como somente aulas expositivas, com professor
na frente e os alunos todos sentados, bem ordenados é algo simplesmente
enfadonho, chato e sem nenhuma potencia para fazer nossos jovens desejarem
conhecer. O desejo de conhecer é algo que deve ser construído no cotidiano do
processo educativo, mas para isso é preciso que tenhamos um mínimo de empatia
com os jovens que frequentam nossas aulas. E, queiramos ou não, a maioria deles
reage a que isso está acontecendo na televisão e nas revistas baratas que falam
sobre personagens e atores televisivos. Ou revisamos nossa praticas cotidiana,
mesmo nas aulas expositivas e impositivas ou não cumpriremos com o que nos
caracteriza: educar e ensinar a pensar linguisticassociologicamente, isto é,
fazer tudo para que nossos jovens criem asas e raízes. Portanto,
a troca de
comunicação via satélite é salutar e cabe na escola atual. O aluno envia suas
perguntas e respostas usando e aguçando sua curiosidade sobre o tema.
Formar cidadão para o exercício
do trabalho de mercado e para ter seu emprego só é possível, hoje, com os
recursos eletrônicos. E o professor não pode ter medo de enovar porque o ensino
é livre. ( LIBERDADE DE APRENDER, ENSINAR, PESQUISAR E DIVULGAR O PENSAMENTO, A
ARTE E O SABER cf art. 206, I (EC
nº19/98). O aluno já será contratado antes mesmo de ganhar liberdade. Porque já
é livre para escolher suas habilidades e competências desenvolvidas. Suas
aptidões. O aluno que participa de comunidades relacionadas às suas
curiosidades tende a respeitar as divergências por meios diplomáticos. Aprender
a argumentar. Atacar e defende-se com a leitura e escrita. Redes sociais como
Orkut, Facebook faz nascer o desejo de poder dizer algo importante para o
amigo. Apesar da linguagem “Blz” no lugar de “Beleza” não tira o “correto”
escrever porque o aluno não é bobo para não saber diferenciar as coisas. Rede
social como as citadas e, acrescente o Twitter, é uma forma de escrever com
concisão. O aluno escolhe bem as palavras porque tem a certeza de que será
lido. Aprende, até mesmo pela impossibilidade física, de atacar o argumento e
não o argumentador para não cair em falácia. Hoje se ver em nossas escola a
proibição do uso do celular justificando, erroneamente, que perturba a “aula do
professor” Essa coisa de tradição não é fácil para essa escola incompetente
para uma simples flexibilidade. O
professor despreparado tem medo da internet, mas não é, as vezes, sua culpa. Jovens
escola, as vezes não são na verdade instruídos. Pois nada é visto no ensino que
se referia à vida pratica. Ler-se, muito raro, textos com frases recheadas de
chocolate e bem redondinha, palavras e orações salpicadas de Diazepam e de sésamo,
que condenam o pensamento. A aula é um tédio. as pessoas e os grupos anelam por uma vida plena
e livre, digna do homem, pondo ao próprio serviço tudo quanto o mundo de hoje
lhes pode proporcionar em tanta abundância. Os estudantes de hoje querem não
apenas ganhar o necessário para viver, mas desenvolver, graças ao trabalho, as
próprias qualidades; mais ainda, querem participar na organização da vida
económica, social, política e cultural. só o esforço humano pode esperar a
verdadeira e plena libertação do género que satisfará todas as aspirações do
seu coração.
Se o ensino que ministramos não agradas
aos jovens, acabaria, por assim dizer, falando para as cadeiras. E a evasão
escolar também se deve a isso e não somente, como querem, a sustentabilidade na
ajuda familiar. Motivo também de repetência. Só é possível falamos de ensino de haver aprendizagem
mas para haver ensino e aprendizagem deve haver intenção, desejo. A
aprendizagem significativa ocorre quando o aluno percebe a relevância do
conteúdo a ser estudado para seus objetivos de aprendizagem. A pessoa aprende
melhor o que busca quando e adquire por si, pois o conteúdo que decorre da
curiosidade do aluno é o mais facilmente assimilado e de maior retenção. Pois a
aprendizagem implica uma mudança de organização do “Self”.
Redirecionar
o aluno. Que fiquemos claro, professores, nós, aqui não me eximo disso,
gostamos de falar demais. Não damos oportunidade para nossos alunos falarem de
si, do que pensam, de seus problemas, de suas conquistas, por mais tosca que
nos apresentam. E se não ouvimos como os conheces? E porque nós não conhecemos,
não sabemos quem são, nesse, caso, concordamos, enfim, que estamos dando aulas
para fantasmas ou quem sabe alunos imaginários que só existem em nossa cabeça.
E não é que seremos esquizofrênicos. Quem objetaria que não estamos preocupados
em dominar o conteúdo de “minha disciplina” que nos encanta a nós mesmo com
nossas próprias elaborações e esquecemo-nos de falar para eles. Nas reuniões de
mestres ou pais e mestres perdemos nosso tempo em falar de alunos dizendo que
ele é assim e assado sem nos preocupamos de falar com ele e para eles. Penso
mesmo que se não modificarmos a nossa maneira de trabalharmos enquanto
professores, os nossos jovens irão procurar em algum outro lugar fora da
escola, que não sai dos muros, sem extensão, o conhecimento de que necessita para
uma vida mais digna. Saberes que encontraram em outro lugar, espero, porque não
sabemos transmitir e formar.
Então
ficamos ouvidos nossa própria voz que leva ao extremo do Narcisismo. Ficamos
extasiados com nossas aulas expositivas que nada dizem ao aluno e nem a nós
mesmo. E não é que as vezes essas aulas não são chatas para nós mesmo? O
professor deve abadonar sua atitude de oniciente de que tudo sabe e o e de
onipotente não no sentido de que tudo pode, mas no sentido de ser o dono do
saber. Aproximando-se do que é proposto pelos gestaltistas no que diz respeito
a teoria do existencial-humanista lenvando a práxis. Afinal de contas ensinar
não é senão, aprender.
É preciso saber o que um aluno pensa quando ele faz
uma pergunta. Se um aluno me faz uma pergunta sobre algo que ele gostaria de
saber e percebo que ele está no caminho da compreensão incentivo a ir em
frente. Se percebo que ele está fora de foco e indo para um caminho que nada
tem haver com o tema, sem invadi-lo, indico a direção. Sem que seja preciso
dizer que ele se equivocou ou mesmo está errado. Mas devo dizer: quem sabe
se formos por aqui não criamos um atalho. Assim, em vez de está
destruindo seu conhecimento estou acrescendo e ele continua pensando,
elaborando as questões colocadas e outras que ele mesmo formular na minha
ausência. Isso é uma capacidade que deve ser desenvolvida. Habilidade ele já
adquiriu e com isso ganha autonomia para pensar, para “voar” e para criar um
chão seguro.
Escrever
é uma das sublimes formas de gravar o pensamento. A partir da leitura de mundo
é que se escreve o se pensa. O ato de “pensar” é o eixo da aprendizagem. Muito
do que se chama pensar é, apenas, um circulo vicioso, logo, estereotipado, ou
então uma dissociação com a tarefa, ou seja, um pensar que não se devem
unicamente ao filosofo, ao individual das pessoas, mas principalmente a padrões
culturais inculcados pela organização socioeconômica vigente. É nada mais do
que um arsenal ideológico para fragmentar e elementarizar o processo de
pensamento, retirado da logica formal. Em contraposição, a logica dialética
fornece a possibilidade de um pensar espontâneo e criativo não estereotipado,
porque não controlado e bloqueado. Devemos oferecer condições para o aluno pensar
e fantasiar com liberdade. Assim se pode fazer segundo o que se pensa e pensar
segundo o que se faz, enquanto se faz.
A linguagem foi demonstrada por Górgias que
Helena de Tróia, a pivô da guerra, não teve culpa porque não foi tirada de
Agamenon pela violência, mas fora raptada contra sua vontade rendida apenas ao
poder das palavras de Paris, seu sedutor. De fato, usando com destreza a
linguagem, pode-se de fato produzir modificações físicas em quem escuta ( por
exemplo o choro e o rubor de vergonha) e até mesmo manipular a mente do interlocutor,
aniquilar a sua vontade e seduzi-lo.
Demócrito
afirma que as palavras são estranhas as coisas que representam e são sinais
puramente convencionais. Se Demócrito esta certo, é certo também dizer que o
som da fala só tem sentido no uso comum com base no critério de utilidade recíproca.
Mas ao contrário de Demócrito, Rousseau afirma que a linguagem nasceu sob o
estímulo das emoções, não da utilidade social como queria Demócrito. Para
resolver todos os problemas da vida pratica bastam os gestos e as ações; é
somente para significar o amor e o ódio que as palavras se tornam
imprescindível. A primeira linguagem dos homens era, portanto poética,
expressiva, ligadas aos estados de ânimo. Depois vieram as gramáticas:
ganhou-se em clareza, mas perdeu-se em poesia. Para Hobbes, o mundo do
pensamento e da linguagem na sua totalidade pode ser descrito por meios de
operações de composição-decomposição de palavras e sinais: dois termos são adicionados
em uma afirmação e subtraídos na negação; quanto mais afirmações se adicionam
em uma dedução, mas deduções concatenadas entre si formam a demonstração.
Raciocinar é, portanto, computar, ou seja, subtrair, somar, calcular. De tudo
isso que esses filósofos disseram uma coisa temos certeza: sem uma forma de
comunicação não teria surgido uma sociedade.
A escola
deve atender as necessidades básicas vitais naturais e essenciais que são, por
exemplo, fome, sede e o sono. Que sem elas não é possível falar de vida. A
racionalidade extrema não pode deixar a escola cair no erro de não contemplar
as necessidades não naturais. Pensar que necessidades tidas como não naturais
como: gloria, sucesso e fama é uma satisfação imediata da necessidade natural. Porque
esses são naturais da vida seletiva na busca do absoluto. Os homens são racionalistas
por natureza, mas a escola não é o homem e nem um sistema natural e por isso
deve ser um ecossistema ambiental onde a natureza do mundo natural ali presente
concretizem se em seguir o impulso do instinto. Uma escola racional que não
sabe conciliar a razão, ideologia, e o instinto, vida, não ensina nada. Não se
deve ser escravo da racionalidade colocando sob rígido controle lógico cada
momento da existência., mas seguir, quem sabe, o ideal de uma razoabilidade.
Racionalizar a razão. Lembro que o autocontrole é prejudicial quando excessivo,
posto que vá contra nossa vontade fazendo nos esconder por detrás de uma
mascara. Para a vida, a escola deve buscar uma pedagogia do justo meio. O
equilíbrio entre o oposto tem tomado conta da natureza humana. A escola, é mais
do que tudo, uma socialização, ipse facto. A escola não pode fazer um controle
mental com os alunos porque esses, oprimidos, não podem exprimir nada de
sublime e de grandioso. É preciso que os alunos tenham habilidades e sejam
capazes de se distanciar do cotidiano, exaltando-se, mordendo o freio da escola
e arrastando-a seus muros e levando-a aonde ela tem medo de chegar. Somente uma
escola inspirada pode ensinar um saber superior e sublime levando os seus
aprendizes atingirem a plena dimensão humana. A escola deve ser uma loucura.
Como dizia Aristóteles, “nunca houve um grande evento sem que tivesse uma
pitada de loucura” – ou o poeta grego que diz que às vezes é bom fazer alguma
loucura. E Platão não ficou por menos e disse que “inutilmente bate à porta da
poesia quem se mantem sempre senhor de si” a escola do futuro é um bar.
Apelidamos Baco de Líber. Não é atoa o apelido, pôs que líber significa
Livre. Que a escola embriague seus
alunos levando embora suas ansiedades, sacudindo seus ânimos e eliminando suas
melancolias. A escola deve libertar os alunos da escravidão restaurando os,
animando os e tornando os mais audazes. E isso não significa a incapacidade de
se apaixonar e assumir compromissos diante da vida. Basta ver como meninos e
meninas participam dos movimentos jovens carismáticos e evangélicos. Incapazes
de entender que as profundas transformações estruturais dos últimos anos
redefiniram radicalmente as experiências e identidades de jovens e
adolescentes, algumas de nossas instituições, como a escola, estão cada vez
mais “pregando no deserto”. E só com bons leitores e escritores a escola teria
atingido seu fim.
Finalmente
passamos a frente com uma maneira de escrever livre e solta. Deixando fluir a
alma do eu no escrito sem se importar com quem vai ler vai entender, mas que
depois pode ser rabusca a clareza do texto. O importante de escrever livre é
não ficar preso a regras técnicas. E o assunto do texto leva a isso.
9
O PENSAMENTO LIVRE NA ESCRITA
Finalmente
demostraremos como se escreve de uma maneira e livre e solta. Deixando fluir a
alma do eu no escrito sem que com isso o texto não tenha coerência e coesão. Se
importar-se com o entendimento do leitor. A importância de escrever livre não é
só porque não fica preso a regras técnicas. Mas porque pede a escrifobia. O
pavor de ser ridículo diante a critica do leitor. Os alunos até produzem
textos, mas guardam para si o que deveria ser compartilhado. Vejamos.
• Considerando que os objetivos do PCN para
o ensino fundamental, e mais especificamente para o ensino de língua
portuguesa, que de acordo com o qual, considera a linguagem como a única forma
de conviver bem em sociedade. Podendo, inclusive, esse “bem” viver modificar
essa sociedade. Mas que sociedade se quer oferecer como um bem viver? A sociedade
que fala e escreve somente o que é permitido no pode e o não pode; o que é bom
para isso e ruim para aquilo; isso é correto, mas isso também é errado; o alto
monte é pior do que o baixo; o velho vinho é melhor, mas a velhice é pior do
que o vinho novo; a Linda Maria é mais feia do que a Mocréia; o que leva ao céu
é o mesmo que leva ao inferno. Linguagem aforística tão verdadeira quanto
falsa. Essa sociedade que Cria deuses doutrinários e dogmáticos tão reais
quanto seus idealizadores. Cria-os a suas imagens e semelhanças para educá-los
a si mesmo. Cria deuses não para si, mas para o seu semelhante porque é um deus
bom, mas não o quer. Quando essa criação suprema atinge seu objetivo é
facilmente posto a venda e o que não falta é encomenda. E logo consegue quem o
segue nessa sociedade ideal em que só lucram seus idealizadores. Os idealizados
fazem o mundo real dos criadores. Mataram sua natureza humana. Agora, morto é
um animal devorado até sua ultima gota de suor. A liberdade do homem é deixar
matar sua existência como ser pensante, para viver na morte. Naquilo que é o
oposto da vida. O caminho da salvação é um tormento indicado pelo seu guia que
nele não anda. Dá-se um pouco de merenda
na tenda de deus pelo amor de deus. Por caridade Jesus morreu na cruz para nos
salvar e você deve ajudar o fiel Dele. Não matarás, disse deus. Legislador e
juiz onipotente nada pode fazer para ver sua lei cumprida. Ainda bem, o pouco é
melhor do que nada. “Nada com deus é muito e muito sem deus é nada.” Isso é o
fim da picada. Não matarás porque sou
dono da vida e só eu posso matar. Mato aos pouquinhos. Coma galinha morta, mas não a mate, disse
deus. E o homem vive sem matar seus alimentos que deus lhes deu. Mas essa
desobediência necessária é uma loucura. É uma pequena centelha onisciente do
homem que ainda lhes resta quando só se desloca em um pequeno espaço com seu
pensamento morto. Sem saber que já não
mais vive. Seu pensamento é bloqueado no seu desenvolvimento. Os anjos agem
como demônios e foi para isso que foram criados, para serem fabricantes de
criados. Cumprem sua função social sem lamentações, pois não sofrem com
sofrimento humano e por essa razão é bom. O sadismo é o sentimento exclusivo de
deus. Um imperador no coliseu saboreando o corpo do rebelde gladiador sendo
rasgado. Um belo espetáculo para um deus de necessidades sádicas. Tudo em nome
da verdade. A verdade é o verbo. O verbo, a palavra maldita. Por isso mesmo é
bendita. Deveres, obrigações, a todos impostas de baixo para cima e de cima
para baixo a torto e a direito, para ontem e para sempre obedecida. Devem-se respeitar
os valores convenientes para participar como um cidadão, ou seja, ser gente.
Conhecimento que sem os quais não pode efetivar se como um ser existente porque
compreender a cidadania a criança compreende. Só não compreende quando repudia
injustiças e é punido por isso. Porque
teve uma posição critica do sistema social. Quando pensa que sua critica
deveria ser entendida como construtiva e bem fundamentada no seu ingênuo pensar
de pureza. Porque não pode usar o idioma escrito para impetrar nos tribunais
por faltar-lhe um papel timbrado de um razão social que lhes da acesso. Não tem permissão. O doutor não é quem faz o
papel, mas o que o usa no banheiro. O mais baixo tribunal da ética é o supremo
da justiça. Eu tenho direito de ganhar mais porque aumentei seu ganho quando o
juiz sentenciou que você tem direito de receber sua parcela de culpa. Já é culpado
antes de nascer. O servidor publico togado é servido pelo cidadão quando
deveria ser o contrario. Cabe a ele a palavra final. Eu ganho muito de deus e
não é justo fazer caridade com presente diz o idealista. Andando a depender o
formado que sem nenhum vinculo solidário lhe pede a vida em favor desse grande
trabalho que é fazer você entender que não é nada quando deveria ser um simples
cidadão. Não foi aceita sua opinião no grupo e tomou uma decisão de ficar
calado porque dizem que é o único direito que ele tem. Mesmo assim ama seu
país. “sentimento de pertinência ao País”. Tão bem formado saiu o adolescente
de sua escola que sua naturalidade não conhece preconceito porque sabe
conceituar, mas por isso mesmo sente na pele o que significa ser um homem de
nobreza. Não se pode ser demasiadamente bom por causa dos aproveitadores. Tudo valoriza,
mas por isso mesmo é desvalorizado, explorado. Não pode contribuir para o meio
ambiente porque lhe falta ambiente. Não é um cidadão, mas é perseverante na
procura da compreensão, não a si mesmo, mas da inserção social. Por jogar muita
bola, sabe que cuida conscientemente de que a saúde estar garantida. Ledo
engano, não tem chão que se possa plantar um milho e viver como um verdadeiro
homem, com dignidade de homem. A tecnologia foi aprendida e entendeu que há
técnica para tudo inclusive a técnica de fazer a natureza mutilada humana. A
realidade social em que vive é nua, crua e cruel e só resta dizer um palavrão
baixinho. Porque o homem tem mais medo de si mesmo que da morte certa. Ainda
bem que procura a maior parte do tempo fazendo o que mais gosta e por sorte
pode ter a bola no pé e o titulo de cidadão pode vi pelo talento, mas logo toda
linda criança não fica sem pai. Sociedade que fala certo e errado. Há os que
leem, escreve e há quem não sabe falar. Fala para valorizar a língua, mas o
silêncio é um saber divino. A submissão é divina conduta da dignidade humana.
Dignidade é uma sociedade no caos. Sem
governo os homens são mais solidários e mais comunitários. Para o homem caos,
ele é seu limite seja que conduta tomar. O homem desordenado não valoriza em
graus e numero, mas só um instinto generativo de sua justa razão de certo e o
incerto. O homem caos é cosmopolita e a terra é de tudo e por tudo isso de
todos, mas um caju gostou do nordeste do Brasil e jabuticaba no sudeste e em
seu ambiente natural se sente melhor desde que o clima não começa ser lhes
desfavorável requer uma rápida mutação ou mudança. Os que se movimentam são solidários e
carregam as castanhas que lhe bem faz e mudam de estação e espaço por
solidariedade do desejo de ajudar a viver as diversidades quando lhes deram a
oportunidade. Liberdade não são ordem e progresso. Liberdade é poder ser livre
para não impor ordem. Progressista é o
homem caos. Sua experiência lhes guia. Uma sociedade em que ninguém é de
ninguém, até mesmo na menor família, é mais feliz. As permutas e culturas são
bem definidas quando o agrupamento se da por comunhão de sua natureza de
aventura em companhia mais suportável. Sem roubo e sem violência porque o homem
nada mais é que pensamento livre e sabe naturalmente que é ético e sem
necessidade além das naturais de um bom selvagem. O super homem que vive a
natureza humana em harmonia com o meio. O homem caos é semelhante aos bárbaros nômades,
Que de agirem livremente não entendiam o bloqueio romano organizado numa guerra
de impedir o homem de andar. O homem caos é o homem que faz experimento com a
própria vida. Não tem medo de encontrar aquilo que é inevitável. Fazemos
barreiras nos prendendo nossa própria livre natureza animal de deslocamento.
Uma madeira que não deu fruto vira um brilhante papel cravado como epiteto
fúnebre. O homem, de tecnologia avançada, pega um papel por ele timbrado e
entrega a si mesmo e diz: pronto você já um doutor da vida, fez tudo
direitinho, obedeceu às regras do jogo, parabéns, você é um cavalheiro.
Castrado o homem aplaude a si mesmo. Há doutor, agradeço primeiro a deus e
depois o senhor. E o doutor diz: deus te abençoe meu filho, como deus é bom.
Olha foi deus que fez o caju, mas só pode comer se plantar, mas no asfalto não
pode, mas deus tem um plano para te e logo no paraíso tu chegarás. Não coma
isso e nem aquilo porque faz mal e é pecado mortal. Sem problema porque não
posso me aproximar mesmo. É luxuria da gula, da mula sem cabeça. Alias, que
malvadeza, a mula não acredita que existe mula sem cabeça. Mas tua saúde e teus
filhos são importantes e por isso vamos
garantir que você vai conseguir, com a ajuda de deus, todos seus sonhos ser
reais. Mas sonho não é real? Desculpe, para deus tudo é possível viu. Existe
milagre. Você não acredita em milagre? É um milagre o filho de deus não
aguentar viver no meio dos homens. Três aninhos falando no deserto pediu que o
api não o abandonasse. Voltou para a casa do pai sem saber o que é ser um homem
de verdade. E disse que veio para a verdade, mas Pilatos é homem de verdade e
disse que a verdade é dos homens. Seja homem para saber o é o homem. O homem
que tudo fez, fez dois milagres: fazer um filho numa mulher virgem e seu filho
andar no nosso meio invisível. Mas só a alguns, que tem o olho aberto e é
esperto é que pode vê-lo. Seria um milagre se ele não visse que pode fazer
alguém ver um homem andando na rua com sua própria cabeça embaixo do braço.
Pois não é um milagre quebrar a lei de deus? O mal do poder. O mal foi a desobediência.
A possibilidade de possuir antecede a desobediência. A posse é uma necessidade
da ação. Precede a ação. E me deu a vida. Tudo que eu tenho foi deus que me
deu. Nada adquirir seu meu esforço, não digo mais isso seu moço porque fui eu
quem cavou o poço.
A
Linguagem não tem assinatura de censura. É viva e morta, a língua de uma
sociedade desordenada não existe dicionário para dá significados as palavras
ditas e escritas. A palavra tem vida
própria e independência como palavra. Mas é parte de um todo igual. Fala bem ou
fala mal, na língua em que as suas classes se relacionam como ajunto
necessário, é uma língua livre porque pode ficar ou sair da frase, mas sua
ordem não altera o sentido. A Maria tem
muita coisa para fazer no maranhão logo de manhã cedinho. Mudamos os termos
aleatoriamente: Cedinho maranhão tem
coisa feita no Para-Maria a manhã logo de
muita. Pelo nosso pensamento “correto” dizemos nessa “errada frase”
que ela pode ser ordenada assim: o sujeito “Cedinho Maranhão” tem um predicado
que diz que ele “tem coisa feita no Para-Maria” pela manhã e logo se ver que se
trata de muita coisa. “de muita” tem coisa feita “logo de muita” logo a frase está correta, pois era
exatamente o que estava tentando passar, mas não é uma convenção. Gramatica
interna ou adquirida? Ela não falou de Maria,
mas de Cedinho maranhão que talvez ele pensasse que você soubesse de quem ou o
que se tratava. Se a lógica da
matemática é de que a mudança da ordem não altera o produto por que na língua
isso não acontece? Quando o logico deveria ter sua razão na lógica. A um principio
filosófico da linguagem que diz que um sujeito é igual a soma de seus
predicados. De acordo com esse pensar, o sujeito 20 é igual a 2 + 5
+ 13. Isso porque eu quis atribuir valor porque em vez de 20 = 2 + 3 + 17, logo
teria que ser verdadeira aquela verdadeira e essa também que dizemos ser falsa.
Mas pela dualidade das coisas só uma é verdadeira. Mas, no entanto: (2) +( 3)
+( 17) = 22 – 2 = 20 – 3 = 17- 2 = 15 + 2 + 3 = 20 . Para tornar essa sentença
verdadeira ela não pode ser cabal. Mas se cabal, para tornar adequada ao que se
quer é preciso ora dá de Cesar o que é
de Cesar e tirar de Cesar o que não é de Cesar. E o que foi já foi, e o que é
já não é mais. Mesmo sendo possível chegar pelo mesmo método verdadeiro, ou
seja, iguais. Esse método é o principio
de conhecer que é seletivo. E o principio do devir que o que não foi e nem é,
pode vir a ser.
Usar a integração da matemática no ensino
de português é possível usando as duas línguas simultâneas. Então dizemos que o
sujeito é verdadeiro quando damos valores adjetivos: bom, gostoso, poderoso e o
sujeito é falso quando dizemos que o sujeito é falso, covarde, enganador. É só
uma questão de verdadeiro e falso.
Como ficou demonstrado, o texto acima
discorre livremente como acontece com nosso pensamento. Portanto, escrever bem
é colocar o pensamento assim como ele é. Obedecendo a uma lógica natural da língua
falada; na confusão do acúmulo de informações adquirida pela leitura
contextualizada com mundo. Mundo que é estudado no rigor das formulações
filosóficas. Pois o critério de verdade só quando passado pelo crivo da mente
livre.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Defendemos a premissa de que a escola deve
suscitar no aluno que a leitura é sempre uma nova historia e um novo mundo
dantes nunca navegados, mas que ao navegá-los, destruiremos ou refazemos um
novo mundo com a escrita.
O estudante deve-se reconhecer como um
ponto de equilíbrio entre o senso comum e o filosófico porque enxerga mais
longe. E por isso mesmo deve ser crítico quanto o que é ensinado em sua escola
a luz da verdade assim como conhecemos.
Se nos
detivemos um momento nesta questão talvez possamos perceber como somente aulas
expositivas, com professor na frente e os alunos todos sentados, bem ordenados
é algo simplesmente enfadonho, chato e sem nenhuma potencia para Fazer nossos
jovens desejarem conhecer. O desejo de conhecer é algo que deve ser construído
no cotidiano do processo educativo, mas para isso é preciso que tenhamos um
mínimo de empatia com os jovens que frequentam nossas aulas. E, queiramos ou
não, a maioria deles reage a que isso está acontecendo na televisão e nas
revistas quando adquirida que falam sobre personagens e atores televisivos. Ou
revisamos nossa praticas cotidiana, mesmo nas aulas expositivas e impositivas
ou não cumpriremos com o que nos caracteriza: educar e ensinar a pensar
linguisticassociologicamente, isto é, fazer tudo para que nossos jovens criem
asas e raízes.
SUMMARY
REFERENCIAS.
ANGOTTTI,
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