segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O contúdo da escola

A ESCOLA E O CONTEUDO

A exigência da escola é que se deve banir qualquer informação imposta e, principalmente, aquela imposição da elite para os marginais e eliminar a concepção autoritária do professor, diretoria. A hierarquia é aceitável para as funções do contigente, não de forma arbitraria e unilateral. A disciplina só nos extremos excessos do aprendizado. Como faz a mãe quando seu filho corre iminente perigo. E no que dizem respeito à linguagem, dá prioridade a “Livre expressão” ou “Penso logo escrevo”. Um “texto livre” com a função de ligar a funcionalidade entre vida e escola. Os textos dos livros didáticos, não deve ser recheados de chocolate ou com Diazepam. Os livros didáticos devem trazer textos de pessoas que levanta uma posição critica em relação ao se acredita ser antiético e imoral consagrados. Só rebuscando a origem do problema pode se solucioná-lo ou reforma-lo. Dizer para um aluno que ele não pode navegar na internet durante a aula. Se ele for um aluno perspicaz diria que pode sim, visto que tem sinal em seu aparelho e resta a ele conectar ou não, mas, por conveniência, diz que não deveria mesmo podendo. De outro modo, o aluno está lendo ou falando do mesmo tema via internet. A internet é muito nova nos meios escolares. Com alguma excessão ainda nem nasceu. O proinfo ainda não foi assimilado. Seu fim proposto, para aquelas escolas que já foram contempladas, pegou desprevenido os professores que não pode ensinar aquilo que ainda não domina. Demais, de imediato, não aceitamos o novo. Vem o sentimento de perda do antigo. Mas a internet é novidade para os professores, mas para o aluno é um mundo real porque já nasceu vendo isso. Muito embora nunca nem viu um aparelho de informática, mas já faz uma ideia real do que seja. Quem faz programas de computadores já foram estudantes. Mas se fazem é porque tiveram conhecimento básico durante seu colegiado. Mas isso só acontece numa percentagem insignificante diante dos “fracassados”. O sistema não fracassa, pelo contrario, atingiu seu êxito tornar o aprendiz sem nada aprender. Os hipertextos são bem vindos quando lidos. Copiar textos da internet para mostrar como sendo, também sua opinião ou não, desde qque faça uma critica pode ser uma forma peculiar de pesquisar o que quer ou o que se o pede. O interessante, numa escola ociosa para a prática da leitura, é ler. Se um livro todo ou um hipertexto, o interessante é que foi lido. E o objetivo do texto foi alcançado porque foi lido. Os textos hipers tem a vantagem da concisão o que permite um novo texto, por parte do aluno, um novo texto mais conciso e assim, para outro, a síntese de falar o máximo com o mínimo de caracteres que é linguagem digital. É certo que os atuais conteúdos têm sofrido algumas mudanças, mas ainda é patente que o mundo descrito nos livros didáticos não corresponde ao mundo real, mas imaginário, idealizado, quando não, distante da realidade de um país continental no caso do Brasil. Tem se inculcado uma ideologia maciça na escola promovendo uma doutrinação, não carente de ideologia, que constitui um desrespeito à ingenuidade da criança e a construção deformada de sua personalidade. Falo da doutrinação religiosa excessiva e indiscriminada, que causa intoxicação de caráter repressivo e, portanto, patogênico.
Nos “ensinos religiosos”, se é que podemos chamar isso de ensino, visto que só é possível ensinar o que se sabe, portanto, se não tem nada para ensinar não tem o que aprender. Ensinar que os mortos ressuscitam não é possível sem pratica ou teoria; regra básica do ensino-aprendizagem. “Os mortos ressuscitam” apesar de sabemos com certeza de que não. E a sabedoria mundana é loucura. Mas é a loucura é uma necessidade vital que sem a qual o homem estaria sujeito a desaparecer da face da terra por não ter sido louco de usar sua razão. “Além disso, violam-se os direitos dos pais quando os filhos são obrigados a frequentar aulas que não correspondem às convicções religiosas dos pais, ou quando se impõe um tipo único de educação, do qual se exclui totalmente a formação religiosa. (1) pois, quanto a existência de Deus, tão refutada pelos filósofos, cientistas e, de certa forma, pelos teólogos, o próprio conceito já é per si, negada. Quando Schopenhauer pede que se usa o silogismo fica bem evidente essa discrepância entre conhecer e ser. Se podessemos dizer que as proposições não tem valor cientifico, devemos também dizer que uma monografia que usa esse método de pensar não tem validade de verdade. E por que não, como método de ensino e aprendizagem, usar seu texto para ensinar a língua portuguesa? Colocaremos então uma primeira premissa:

DEUS é perfeito, tem poder, em tudo estar presente, tudo sabe, portanto, existe.
Olha só a conclusão que, via silogismo, se conseguiu: existe porque é perfeito, onipresente, onisciente. Se nos aprofundamos em cada adjetivo desse, veríamos como um engole o outro. Exemplo: se dizemos que algo não é perfeito, mas no entanto existe com sua imperfeição e Deus, por ser onipresente, deve, necessariamente, conter o imperfeito do contrario não está presente em tudo. Esse predicado “é perfeito, onipresente, onisciente.” tem todos os atributos do que nós dizemos e convencionamos para conceituar o verbo Existir. E alguns antônimos também existe porque um diamante imperfeito também existe desde que podemos analisar o grau de imperfeição nele existente. comparado com o que dizemos ser o diamante perfeito. Dizemos que uma pessoa não é nada quando dela extraímos abstrata e subjetivamente esse nada em um grau de valor relativo, mas não em absoluto. Absoluto nem na subjetividade, mas que depois, no devir, essa pessoa pode ser tudo. Um sujeito qualquer: João é imperfeito, não tem poder, em nada pode ser encontrado, nada sabe, portanto, não existe. Quando um aluno, crente na existência de Deus, colocar uma frase como essa ultima na lousa ou em seu caderno, e o professor pedir que ele troque o sujeito João pelo sujeito Deus, ele levará um susto ao saber que deu inexistência a Deus. isso porque, o predicado é o que define o ser. Esse é principio de conhecer. A partir desse principio de da sentido ao que existe é cientifico em cada homem. É universal. O real é ideal que seja real, o ideal é ideal como uma realidade. Portanto, se quisermos da existência a um objeto de conhecimento, devemos dá-lhes, pelo menos, um adjetivo positivo e ser mensurado, ou seja, ter algum valor. João é imperfeito, nada sabe, nada pode, mas faz-se presente. O fato de joão está presente é suficiente para dá-lhes razão para existir. Portanto, posso usar aqui alguns caracteres aleatoriamente e, não convencionados a nenhuma língua, para conhecemos. Então a palavra Gnvjuie é nosso objeto de estudo. Se é possível pensar em Gnvjuie é também possível dar-lhe alguns adjetivos, considerando que ela seja um Substantivo. Posto que todo substantivo deve, necessariamente, pelo menos um adjetivo que possa ser identificado e que não tenha em nada em mais levado grau. Então Gnvjuie é poderosa, cheirosa, brilhante, fascinante. Pronto, então devemos dizer, necessariamente que Gnvjuie existe. Não sabemos onde mora, mas deve morar no céu, o céu também existe ninguém sabe onde na geografia do além. Muito embora não conhecemos o objeto de nossa existência é impossível saber o que vem a ser porque não sabemos se Gnvjuie é o que procurávamos, visto que dele eu só dei adjetivos positivos, mas que existem outros com tais ou mais ou menos ou igual. Mas não tem igual. Como saber se não? Não é por acaso uma equação: X = Y + Z? Mas X só possível existir se a soma de Y e Z for verdadeira. Mas a verdade dessa equação é extraída empiricamente e nos diz que é falsa. O conjunto da equação é vazio periódico. O Vazio não é absoluto. Y é igual à perfeição e, Z é igual a poder. Então, perfeição mais poder é igual X; ( Gnvjuie, Deus...?). Então, (X = Y + Z; ) = ( Ø = Y + Z – X) = ( Ø = Y + Z – X – Ø ) = ◌??? 20 = 3 + 5, é falso. dizer que a igualdade também não existe. Tudo só é tudo quando não tem vazio. Portanto como diz Schopenhauer que essa idéia de Deus se baseia numa intersecção indevida de duas figuras inteiramente heterogêneas que são Princípio de Conhecer - dado linguagem da experiência - e Princípio de Devir. (vi a ser exatamente o que queremos que seja. Deus pode ser criado em um laboratório cientifico se assim convecionamos que o que foi criado, no labolatorio é Deus.) Pois se exige uma causa àquilo que definitivamente não pode ter causa, já que o mundo não é um objeto da mesma forma que uma maçã o é; e ainda que fosse: objetos não têm causa, mas sim as modificações da matéria como por exemplo: damos a forma perfeição para Deus sem sabemos, por experiência, o que vem a ser Perfeito. E esse “perfeito” é sempre relativo)Tudo se baseia em saber de onde o conceito (abstrato) de Deus foi fundado: da experiência é que não pode ter sido. Ora, o conceito (abstração) de Deus já contém em si todos os predicados necessários, tais como: existência, perfeição, eternidade, onipresença, onipotência, autossuficiência etc.. - Isso é baseado num princípio metalógico que diz: “Um sujeito é igual à soma de seus predicados” - posto que não foi derivado da experiência, mas sim inventado, de acordo com uma impressão subjetiva do indivíduo especulante. Assim, pois, quando o teísta exige uma causa (razão) para o próprio mundo (conceito abstrato, normativo), já está pressupondo (supondo antecipadamente a existência de Deus) aquilo que irá acabar incluindo na conclusão, ou seja, o conceito de Deus com todos os seus predicados essenciais, bastando extraí-los analiticamente via silogismo. Dado um determinado conceito, pode-se facilmente ir extraindo dele todos os predicados que já estavam incubados no mesmo, isto é, que implicam o mesmo conceito do início, da mesma forma como os predicados dos predicados que se extrai, pois possuem sua razão fundamental no conceito dado. Então o teísta exige uma causa a algo que só pode ter fundamento no Princípio de Devir, futuro, e quando faz isso usa algo que tirou de outro princípio inteiramente diferente, a saber, o Princípio de Conhecer, experimento, que nada tem a ver com aquele, Devir. Para tornar a equação verdadeira fazemos: (X = Y + Z) = ( X = 15 + 5) = ( X = 20). Verdadeira porque eu queria que fosse esse o valor de X.
Mas Gnvjuie é metafisicamente sobrenatural. Sobrepõem-se as leis físicas que conhecemos. Leis que sem as quais era impossível viver, sem dela nada saber. Leis que o instinto e os sentidos nos faz evita-la ou procura-la em determinada circunstancia. Então Gnvjuie tem o poder de tornar o Saara um pântano, porque também consciente e benévolo, em vez de pragas na plantação dos agricultores egípcios. Mas o sobrenatural é algo antimatéria? Mas essa teoria anula as duas e novamente teremos um conjunto vazio. Doutro modo, só é possível a antimatéria por fótons materiais. Vamos usar o jogo de Pascal e a vantagem da fé. Criamos Gnvjuie no laboratório. Pegamos três frascos iguais. No primeiro colocaremos milho pela metade. O segundo tira se toda a matéria nele existente e fechamos com um tape. No terceiro, vazio, mas que contenha o gás do ar local, evidentemente, que o laboratório não é o vaco, do contrario nem experimentar seria possível. Então dizemos que no primeiro frasco contem matéria porque, pelo menos um dos sentidos é acionado. Dizemos sem medo de está errado que o primeiro frasco contem matéria. No segundo dizemos o contrario pelo mesmo motivo antagônico ao primeiro frasco. Então no segundo frasco só existe o Nada. Nada existe como nada. Extirpamos o conceito de existe para existem. Existem coisas que existe e coisa que não existe. No terceiro, nada existe que possa ser visto a olho nu. Os sentidos nada sentem, mas nesse frasco contem gás da atmosfera. Seria um sobrenatural? Vejamos: considere que o sobrenatural diz respeito à fé para ter sentido de existência. Então pegamos o segundo e o terceiro frasco e ocultemos. O primeiro fica a vista. Pegamos o homem de fé e mostremos os dois frascos - que agora parecem semelhantes, pois o segundo lhes foi tirado a tampa, mas suponhamos que o conteúdo continua inalterado no segundo e no terceiro – para que ele diga qual é o que contem sobrenatural. A mesma probabilidade de acertar é a mesma de errar, pois nesse caso, o homem de fé, sabe que o jogador pode ter mudado ou não a ordem dos frascos. Mas o que vale é que diante da semelhança do sobrenatural para o nada são é tanta que faz o homem de fé refletir sobre sua fé. Um homem de fé testar Deus. Então três copos do mesmo suco, um pode ter veneno. Mas o experiente homem experimenta antes de se decidir, mas o homem de fé pode morrer envenenado. Mas quem poderia afirmar que foi uma intuição que fez o homem de fé beber o suco puro, quando isso acontece? Adivinhou? Sorte e azar? Havia probabilidade. Mas o homem de fé ganhou a eternidade no paraiso porque simplesmente acreditou nisso. Se errou convicto na sua fé, na sua juventude de vinte anos, de que iria beber o compo saudável, mas no entanto foi enganado em sua falsa convicção, nada perdeu porque trocou essa vida de miséria, mas que queria está assim mesmo nela, ganhou, em troca, um vida ideal como recompensa por ter falhado no vestibular da vida terrena. Não sendo enganado, pois foi lhe avisado que o copo o levaria a morte fatalmente, caso sua fé falhassem. É um risco que se corre quando se troca um certo por um possível certo, mas pelo incerto, é uma perda irremediável. M,as também, uma vida além tumulo existissse, não deixaria de existir por não ter fé ou não. De modo que, se for o contrario, há uma terceira escola além do céu e o inferno um Nada. E quem se desse por sastisfeito por essa vida, deixaria de ter fé para poder deixar de existir como ser pensante.

Religião não tem nada para ser aprendido, portanto não é conhecimento.

O ENSINO RELIGIOSO
O ensino de religião em nossas escolas não conta nem mesmo sua vergonhosa historia. Até mesmo os livros didáticos de História deixa essa lacuna intencional. Alguns até arrisca umas belas palavras para dizer que a religião é inata ao ser humano e nada mais. Nas palavras de Max Müller “... a historia das religiões é a história do homem. Se, pois, perguntássemos: quando começou a religião? – a História deveria responder: A religião começou ao mesmo tempo que o homem.” ( in. Irmãos a caminho religião na vida. Therezinha M. L. da Cruz pg. 9 ).
Therezinha M. L. da Cruz, em seu livro Religião da vida – livro que certamente correu em todas as escolas brasileiras do ensino fundamental - faz um apelo para que aceitem o que está na Bíblia. Exercício apologético como esse:
1 São Paulo fala de Abraão em Rm 4, 18. Consulte a bíblia e copie aqui as palavras de Paulo:-------------
2 Os deuses dos povos vizinhos exigiam sacrifícios humanos, aceitavam ser servido com a morte de crianças. Hoje vivemos num mundo onde morrem, vitimas de pouco-caso e violência, muitos jovens e crianças. Como isso acontece? ... Por que isso acontece desse jeito? ... SERÁ QUE NÃO ESTÁ NA HORA DE OPTAR PELO DEUS DA VIDA? ( idem. Pg. 27 )

Apesar da denuncia, o homem é bode expiatório. Deus fez um mundo bom, mais a ação humana pode mais que a perfeição divina a ponto de torna-la sua perfeição imperfeita. Fica evidente como é o ensino religioso no Brasil. Percebe-se que “os deuses vizinhos” eram sádicos com as crianças enquanto esse da “vida” não é porque ordenou Abraão a matar seu próprio filho, mas para mostrar que era melhor que os outros, na ultima hora, impediu o infanticídio. Logo se ver, que esse deus “bom” é criado pelo tipo de gente que ordena que seus súditos prendessem uma pessoa e levasse a forca, mas no instante do enforcamento mata o carrasco e sai como um salvador da vida. Esse jogo politico de eu faço melhor porque posso, faço e mando ainda tão eficaz. Não se ensina religiões, mas só o cristianismo. Imaginemos um professor de religião que começasse a aula dizendo: “olha crianças, hoje nós vamos falar de religião. Religião pode ser entendida como uma legião de pessoas que compartilha da mesma crença. Mas para uma legião poder ser considerada como religião, é preciso que ela tenha algumas características, que sem as quais não é religião. Qual sejam: Acreditar, Converter e Garantir. O ateísmo não é uma religião contrária porque não tem nenhuma dessas características. Os povos antigos não sabiam porque chove. Hoje sabemos. Porque não conheciam os fenômenos naturais, eles atribuíam a homem com poderes sobre-humano e deram o nome de Deus. Na verdade, Deus é mais uma característica de um objeto que propriamente um nome. Porque a classe de palavra que da atributo a um ser, chamamos de adjetivo. Mas os nomes deles pode ser Ala, Jeová, Brama... e outros, substantivos. Então a frase pode ser assim: Jeová é deus. Quando dizemos: Jeová é homem. Estamos dizendo que o sujeito Jeová tem tudo que um homem tem. Faz o que um homem faz, pensa como um homem pensa e age como um homem age. Então: homem é predicativo condicional do sujeito Jeová. O mesmo ocorre quando dizemos: Jeová é deus. Estamos dizendo que Jeová tem tudo que um deus tem. Faz tudo que um deus faz. Pensa como um deus pensa e age como um deus age. Mas não sabemos o que um deus tem, faz, pensa e age. Fazemos uma ideia a partir do real para nós o que seria então esse “deus” que caracteriza o sujeito Jeová. Então, por derivação, a palavra “deus”, adjetivo comum a todos Jeovás. Então criaram deuses a sua imagem e semelhança, hoje existem muitos deuses e se parece com quem os fazem de acordo com a da cultura e, que pode ser imposta ou aceita espontaneamente por cultas diversas. Vestimenta, comida... com tantos deuses, foram fazendo guerra para saber quem é o melhor deus. A fabrica de deuses é a cabeça de quem o faz. Deuses que tem filhos. Homem também tem, deuses que querem o maior numero de seguidores, homens também, deuses que querem presentes, sacrifícios, homem também. Essas ideias velhas de deuses ainda estão por aí, os deuses são estupido se quem cria é estupido. A chuva era um buraco no céu representados pelas estrelas. As estrelas eram buracos celeste que a agua caia e assim, em tempo chuvoso, não se via esses buracos. Deuses inventados sempre coloca um outro com uma maldade maior e vivem numa eterna luta. Amar a esses deuses, mas não seus pais. Hoje as pessoas podem ser felizes sem deuses. Mamãe e papai ajuda. Isso não é crendice.

a escola que o seu prédio que estuda já foi morada de tantas espécies de biomas e ecossistemas transformada conciente e inconciente do homem.
O que interessa é o lado prático. O interesse pelo imediato é uma necessidade espontânea. Construímos nosso mundo agora porque é uma necessidade de haver seguramente o futuro confirmado. O interessado uni o passado e o futuro em um só tempo. O professor de improviso, providencia uma direção explica e teórica para o interessado. Mas o professor, apesar de ter suas próprias preferencias, está interessado no que o interessado se interessou. Também um curioso de curiosidades. Fugi de proposito do assunto. Proposital. Voltemos, vamos considerar uma sala de aula do primeiro ano do ensino médio; considerando que ela tem 50 alunos e todos estão lá. Chamada completa com todos ou algumas faltas. Não a primeira semana em que a turma acolhe rostos desconhecidos. Estão se situando. A atenção para a aula é evidente. Vários fatores ocorre ali. Outro grau, outra direção, novos professores... a socialização se da por linguagens que o direciona a uma afinidades afetivas, o numero de meninas e meninos, quem tem celular, um tênis de marca, uma moto, e que não tem quase nada. É hora de improvisar porque não se sabe o que vai acontecer. O professor vai dá aula de português, mas uns estão interessados, mas outros não. Essa aula de português vale lembrar, significa incluir outras línguas. Ensinar algo é mostrar a diferença e semelhança entre um conjunto de objeto. E os interesse são diversos a ponto de alguns necessitarem de uma convenção. Acordo. Meus 45 minutos é para atender a demanda. Pergunte se alguém já pensou em ter ou não uma profissão. Alguém pode dizer que vai ser pastor. Pergunta-se o que ele sabe sobre ser pastor. O professor é claro, já percebe que a resposta é esperada no que levou ele a escolher aquela profissão. Um adolescente não tem é, como já diz o nome da fase, é de índole inocente... A educação só vale apena se for para transformar, ajudar a pensar na transformação. Fora disso é vazia, e então é melhor abandoná-la porque se é para ficar como está, deixa estar: não mexemos.
O primeiro objetivo da vida é viver. Se é que a vida procura uma meta e não é um fenômeno aleatório. Tem se buscado, há tempo imaginável - caso fosse possível pensar no imaginável - o sentido da vida desde que o homem tornou-se conhecedor de sua natureza humana. Qual o sentido da vida? Essa tem sido uma das perguntas que permeia a mente humana primordial à atual. É interessante que o ser humano não tenha ainda respondido uma pergunta tão fácil. Mas não é que respondem diariamente sem que se der conta disso! Ouvindo a sabedoria popular, não raro ouvimos respostas na ponta da língua para a pergunta: para que se vive? E a resposta é imediata: para viver. Mas não há um acerto maior do que esse. Se vive para viver. Sabedoria popular irrefutável. A vida não persegue um objetivo que não seja a sua permanência enquanto vida. O sentido da vida é viver, e, isso se sente quando é vivo. A vida é um código linguístico. A vida só “quer” viver, ou melhor, “Ser Vida”. A vida encontra na morte a sua imortalidade a sua fonte vital. A velha boa e necessária harmonia dos opostos.
A escola, enquanto instituição sistemática deve contribuir para a vida em todo o seu esplendor, que é viver. Viver positivamente de modo prazeroso. E como isso é possível? Pergunta o cético objetando. E continua, existe um modo universal para ordenar a própria vida; em que consiste a felicidade; o desejo, seja quantos forem, é salutar? Os epicuristas tentaram buscar a felicidade submetendo-a ao juízo da razão. Então se devemos carrilar nossa vida nessa trilha, a escola deve ser uma drogaria capaz de indicar drogas para curar as três patologias psíquicas mais frequentes das características da vida, a saber: o medo dos deuses, da morte, da dor. Para que tanta contradição no ensino? Ensino sem coerência e coesão. A felicidade depende de nós ou dos deuses? Continuamos a isso. A felicidade consiste no prazer. Dizia Epicuro:

Devemos nos lembrar, ainda, que o futuro não é nosso nem inteiramente não nosso: não devemos aguarda-los como se seguramente devesse chegar, e não devemos nos despreparar como se seguramente não pudesse acontecer. É por isso que dizemos que o prazer é fim ultimo da vida.

Vemos então que Epicuro é extremante racionalista com a vida. Pois sua ideia consiste na possibilidade de maximizar o bem-estar da vida por meio de cuidadosos cálculos matemáticos dos sacrifícios e do prazer decorrentes de um comportamento. E nos alerta que essa racionalidade não deve considerar as consequências imediatas, mas também em longo prazo, posto que, frequentemente, satisfazer um desejo provoca uma imediata felicidade, mas também um dano futuro. E a escola, pegando essa deixa de Epicuro, deve atender as necessidades básicas vitais naturais e essenciais que são, por exemplo, fome, sede e o sono. Que sem elas não é possível falar de vida. A racionalidade extrema não pode deixar a escola cair no erro de não contemplar as necessidades não naturais. Pensar que necessidades tidas como não naturais como: gloria, sucesso e fama é uma satisfação imediata da necessidade naturais. porque esses são naturais da vida seletiva na busca do absoluto. Os homens são racionalista por natureza, mas a escola não é o homem e nem um sistema natural e por isso deve ser um ecossistema ambiental onde a natureza do mundo natural ali presente concretizem se em seguir o impulso do instinto. Uma escola racional que não sabe conciliar a razão, ideologia, e o instinto, vida, não ensina nada. Não se deve ser escravo da racionalidade colocando sob rígido controle lógico cada momento da existência., mas seguir, quem sabe, o ideal de uma razoabilidade. Racionalizar a razão. Lembro que o autocontrole é prejudicial quando excessivo, posto que vá contra nossa vontade fazendo nos esconder por detrás de uma mascara. Para a vida, a escola deve buscar uma pedagogia do justo meio. O equilíbrio entres os oposto tem tomado conta da natureza humana. A escola, é mais do que tudo, uma socialização, ipse facto. A escola não pode fazer um controle mental com os alunos porque esses, oprimidos, não podem exprimir nada de sublime e de grandioso. É preciso que os alunos tenham habilidades e sejam capazes de se distanciar do cotidiano, exaltando-se, mordendo o freio da escola e arrastando-a seus muros e levando-a aonde ela tem medo de chegar. Somente uma escola inspirada pode ensinar um saber superior e sublime levando os seus aprendizes atingirem a plena dimensão humana. A escola deve ser uma loucura. Como dizia Aristóteles, “nunca houve um grande evento sem que tivesse uma pitada de loucura” – ou o poeta grego que diz que as vezes é bom fazer alguma loucura. E Platão não ficou por menos e disse que “inutilmente bate à porta da poesia quem se mantem sempre senhor de si” a escola do futuro é um bar. Apelidamos Baco de Líber. Não é atoa o apelido, pôs que líber significa Livre. Que a escola embriague seus alunos levando embora suas ansiedades, sacudindo seus ânimos e eliminando suas melancolias. A escola deve libertar os alunos da escravidão restaurando os, animando os e tornando os mais audazes. Só para da um exemplo vou citar um trecho dos Estoicos encontrado no livro Antologia ilustrada de Filosofia
Aaa , .... e isso não significa a incapacidade de se apaixonar e assumir compromissos diante da vida. basta ver como meninos e meninas participam dos movimentos jovens carismáticos e evangélicos. Incapazes de entender que as profundas transformações estruturais dos últimos anos redefiniram radicalmente as experiências e identidades de jovens e adolescentes, algumas de nossas instituições, como a escola, estão cada vez mais “pregando no deserto”.

Educação comteporânea e a sociedade.

A Educação tem uma dimensão claramente social de aprender com a experiência dos outros, de saber conviver com as diferenças, de contribuir para melhorar a sociedade em que nos encontramos? Deveria. Essa deveria ser a meta da Educação. E é. Mas e o educar para a vida, para viver, para o cotidiano no sentido mais positivo do termo: a educação ensina o homem a ser Homem? O que interessa é o lado prático, positivismo, real, útil, certo, preciso, relativo e simpático. Como ocorre em “ordem e progresso” da nossa bandeira. - Mas essa ordem deve ser o pensamento do homem que progride para o respeito das diversidades ambientais - Não é sinônimo de progresso um chão coberto de asfalto e, se não é progresso, é desordem. Caos. - Acrescente se a isso o prazer de viver hedonismo, reprimidos pela religião do medo de viver o homem é monstro de si mesmo e a educação nada faz para mudar isso. E, por falar em religião, o cristianismo se define como comunitária necessária à sociedade, mas seu fundador disse que “não penseis que vim para trazer paz a terra; não vim para trazer paz, mas espada. Porque vim para que o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e serão inimigos do homem, os de sua casa.” (Mt. 10; 34,35,36 ) com a loucura de mensagem como essa é que é construída e instruída a sociedade cristã. E continua “o que achar sua vida, perdê-la-á; e o que perder sua vida por causa de Mim, achá-la-á.” (Mt. 10; 39). Que a morte tem sua natureza infinita seja lá qual for é fato. Nada mais podemos saber que não seja assim. Mas troca-se a única vida possível por uma além tumulo incerta com certeza. Mas a religião reclama pela detenção da verdade de sua fé simples: “os mortos ressuscitam?” Não mais. E poeta D. Pedro Casaldáliga definiu bem em seus versos a simplicidade da fé:
“(Deus não é simplesmente Beleza) [...]
(Deus não é simplesmente Justiça) [...]
(Deus não é simplesmente a Alegria) [...]
(Deus não é simplesmente Verdade) [...]
Deus é Deus simplesmente.”
Porem, agora, essa simplicidade faz um apelo à razão para manter se em pé. Diante do avanço do pensamento lúcido humano a igreja ver seus dogmas desacreditados e não mais sabe o que fazer e só lhes resta uma saída: pedi socorro para a razão. O já falecido papa João Paulo II em sua Encíclica (Fides et Ratio) tenta essa conciliação entre fé e razão “A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio (cf. Ex 33, 18; Sal 2726, 8-9; 6362, 2-3; Jo 14, 8; 1 Jo 3, 2)”. Mas acontece é que “os mortos ressuscitam” não é nem de longe uma verdade que possa ser ensinada em nossas escolas. Devemos mesmo nos iludimos ou vivermos como homens de verdades? O homem é filosofo seja pequeno ou grande e Karol Wojtyla em sua Encíclica Fides et Ratio diz que “Variados são os recursos que o homem possui para progredir no conhecimento da verdade, tornando assim cada vez mais humana a sua existência. De entre eles sobressai a filosofia, cujo contributo específico é colocar a questão do sentido da vida e esboçar a resposta...”. Grifo meu. Então o caminho não é só um Jesus Cristo. Joseph Ratzinger o atual papa Bento XVI a igreja nem mesmo usa os argumentos contra a razão do “bom selvagem” de Rousseau em que os costumes naturais deixam ver mais claramente o caráter dos seres humanos. Que a razão não é sinônima de virtude. Falando do problema da racionalidade da fé eu um debate publico – que deu tema ao livro Deus Existe? - com o filosofo Paolo Flores d’Arcais no Teatro Quirino de Roma disse que “ É verdade que Paulo, por um lado, reconhece a evidencia do Deus único, mas tem certeza, como eu também tenho, de que não se pode demonstrar racionalmente a divindade de cristo e, portanto, a sua ressurreição.” Para o cristianismo o monoteísmo não é interessante. Paulo utiliza uma expressão que devemos toma-la ao pé da letra: a “loucura” da cruz. Muitos filósofos, como Epicuro, também acreditavam em um único Deus, muito embora não se tratar um deus da religião com características humanas. Um Motor imóvel, um Ente necessário, um Causa sui... mas Paulo caracterizou o cristianismo repetindo enfaticamente: que não se trata simplesmente ter fé em um único deus, mas tem que ter a fé em Jesus Cristo morto e “ressuscitado”. A loucura é maior quando, oportuno, mostrarei, não sei se possível nesse trabalho, que Cristo nunca existiu e nem existirá. Porque para um romancista ficcionista de epopeia fica fácil atribuir qualidades ao personagem herói quando já foi definido quase todo erredo da narração e seu nome: “... foi ele quem carregou nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores. E nós o consideramos como alguém fulminado, castigado por Deus e humilhado. Mas ele foi transpassado por causa de nossas rebeldias esmagado por causa de nossos crimes, caiu sobre ele o castigo que nos salva e suas feridas nos curaram. (...) foi eliminado por um julgamento violento e quem se preocupa com sua sorte?” (Is 53, 4-5.8)

“Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?” (Sm 22 e mt 27, 46)



O progresso não pode ser no sentido de construir bens de consumo. O progresso tem que ser humano. Estagnado, o homem transforma o meio ambiente na ilusão de ter progredido. Transforma a matéria artificializada, mas não o espirito natural.
Hedonismo? Adesão a “cultura do imediato”? Por que não? Jovens e adolescentes estão muito comprometidos com a palavra de ordem “sem medo de ser feliz” do que velhos personagens de nossa esquerda.
Na pratica escolar, ninguém ouve um jovem argumentar que a preservação da natureza primitiva é desnecessária. Parece que carrega o gene da nostalgia. Imagine voltar no tempo e ver quantos seres viviam naquele ecossistema que hoje cedeu lugar a um “magnifico” prédio para um conforto humano. Espaço conquistado por nós de forma arbitraria e unilateral. Um único nicho no lugar de tantos, abriga uma só espécie. Mas progredimos porque transformamos um habitar natural por um artificial e aplaudimos a nós mesmos pela a grande obra. Estudamos o ecossistema na nossa escola retirando o de seu habitar natural para o laboratório da teoria escolar. Mas, quando é possível chegar a isso, a escola já teria atingindo um grau de elevação. Então dizem que acabou a repetência porque os alunos passaram de ano, mas nada sabem sobre a vida. Sabe porque o pinto sai do ovo, mas não sabe que saiu também de um ovo. O ovo explode “Little-Bang”, assim aparece o mistério da vida simplesmente, mas o Homem de palavra magica fez tudo com um “Haja!”; nasceu a linguagem, mas não criou a si mesmo com “Haja!”. O Big-Bang não se ensina. Mas o “Haja!” só é possível quando o peito explode. A evolução, tão notória, tornou-se uma catarata ocular pelo véu da fé em que um Super-Homem, aproximadamente dez mil anos atrás, tocou sua vara mágica e tudo foi feito do jeito que é ainda hoje e, sempre será até que decida destruir aquilo que, sem labor, era bom e, por isso aplaudiu-se em sua solidão, tornou-se mal. Mas, mesmo assim, muito embora regrediu, de bom evoluiu para o mal, não é evolução. Ciente do que fazia, utilizou a natureza para fazer a si mesmo. Nasceu a Arte Plástica.