segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Religião não tem nada para ser aprendido, portanto não é conhecimento.

O ENSINO RELIGIOSO
O ensino de religião em nossas escolas não conta nem mesmo sua vergonhosa historia. Até mesmo os livros didáticos de História deixa essa lacuna intencional. Alguns até arrisca umas belas palavras para dizer que a religião é inata ao ser humano e nada mais. Nas palavras de Max Müller “... a historia das religiões é a história do homem. Se, pois, perguntássemos: quando começou a religião? – a História deveria responder: A religião começou ao mesmo tempo que o homem.” ( in. Irmãos a caminho religião na vida. Therezinha M. L. da Cruz pg. 9 ).
Therezinha M. L. da Cruz, em seu livro Religião da vida – livro que certamente correu em todas as escolas brasileiras do ensino fundamental - faz um apelo para que aceitem o que está na Bíblia. Exercício apologético como esse:
1 São Paulo fala de Abraão em Rm 4, 18. Consulte a bíblia e copie aqui as palavras de Paulo:-------------
2 Os deuses dos povos vizinhos exigiam sacrifícios humanos, aceitavam ser servido com a morte de crianças. Hoje vivemos num mundo onde morrem, vitimas de pouco-caso e violência, muitos jovens e crianças. Como isso acontece? ... Por que isso acontece desse jeito? ... SERÁ QUE NÃO ESTÁ NA HORA DE OPTAR PELO DEUS DA VIDA? ( idem. Pg. 27 )

Apesar da denuncia, o homem é bode expiatório. Deus fez um mundo bom, mais a ação humana pode mais que a perfeição divina a ponto de torna-la sua perfeição imperfeita. Fica evidente como é o ensino religioso no Brasil. Percebe-se que “os deuses vizinhos” eram sádicos com as crianças enquanto esse da “vida” não é porque ordenou Abraão a matar seu próprio filho, mas para mostrar que era melhor que os outros, na ultima hora, impediu o infanticídio. Logo se ver, que esse deus “bom” é criado pelo tipo de gente que ordena que seus súditos prendessem uma pessoa e levasse a forca, mas no instante do enforcamento mata o carrasco e sai como um salvador da vida. Esse jogo politico de eu faço melhor porque posso, faço e mando ainda tão eficaz. Não se ensina religiões, mas só o cristianismo. Imaginemos um professor de religião que começasse a aula dizendo: “olha crianças, hoje nós vamos falar de religião. Religião pode ser entendida como uma legião de pessoas que compartilha da mesma crença. Mas para uma legião poder ser considerada como religião, é preciso que ela tenha algumas características, que sem as quais não é religião. Qual sejam: Acreditar, Converter e Garantir. O ateísmo não é uma religião contrária porque não tem nenhuma dessas características. Os povos antigos não sabiam porque chove. Hoje sabemos. Porque não conheciam os fenômenos naturais, eles atribuíam a homem com poderes sobre-humano e deram o nome de Deus. Na verdade, Deus é mais uma característica de um objeto que propriamente um nome. Porque a classe de palavra que da atributo a um ser, chamamos de adjetivo. Mas os nomes deles pode ser Ala, Jeová, Brama... e outros, substantivos. Então a frase pode ser assim: Jeová é deus. Quando dizemos: Jeová é homem. Estamos dizendo que o sujeito Jeová tem tudo que um homem tem. Faz o que um homem faz, pensa como um homem pensa e age como um homem age. Então: homem é predicativo condicional do sujeito Jeová. O mesmo ocorre quando dizemos: Jeová é deus. Estamos dizendo que Jeová tem tudo que um deus tem. Faz tudo que um deus faz. Pensa como um deus pensa e age como um deus age. Mas não sabemos o que um deus tem, faz, pensa e age. Fazemos uma ideia a partir do real para nós o que seria então esse “deus” que caracteriza o sujeito Jeová. Então, por derivação, a palavra “deus”, adjetivo comum a todos Jeovás. Então criaram deuses a sua imagem e semelhança, hoje existem muitos deuses e se parece com quem os fazem de acordo com a da cultura e, que pode ser imposta ou aceita espontaneamente por cultas diversas. Vestimenta, comida... com tantos deuses, foram fazendo guerra para saber quem é o melhor deus. A fabrica de deuses é a cabeça de quem o faz. Deuses que tem filhos. Homem também tem, deuses que querem o maior numero de seguidores, homens também, deuses que querem presentes, sacrifícios, homem também. Essas ideias velhas de deuses ainda estão por aí, os deuses são estupido se quem cria é estupido. A chuva era um buraco no céu representados pelas estrelas. As estrelas eram buracos celeste que a agua caia e assim, em tempo chuvoso, não se via esses buracos. Deuses inventados sempre coloca um outro com uma maldade maior e vivem numa eterna luta. Amar a esses deuses, mas não seus pais. Hoje as pessoas podem ser felizes sem deuses. Mamãe e papai ajuda. Isso não é crendice.

a escola que o seu prédio que estuda já foi morada de tantas espécies de biomas e ecossistemas transformada conciente e inconciente do homem.
O que interessa é o lado prático. O interesse pelo imediato é uma necessidade espontânea. Construímos nosso mundo agora porque é uma necessidade de haver seguramente o futuro confirmado. O interessado uni o passado e o futuro em um só tempo. O professor de improviso, providencia uma direção explica e teórica para o interessado. Mas o professor, apesar de ter suas próprias preferencias, está interessado no que o interessado se interessou. Também um curioso de curiosidades. Fugi de proposito do assunto. Proposital. Voltemos, vamos considerar uma sala de aula do primeiro ano do ensino médio; considerando que ela tem 50 alunos e todos estão lá. Chamada completa com todos ou algumas faltas. Não a primeira semana em que a turma acolhe rostos desconhecidos. Estão se situando. A atenção para a aula é evidente. Vários fatores ocorre ali. Outro grau, outra direção, novos professores... a socialização se da por linguagens que o direciona a uma afinidades afetivas, o numero de meninas e meninos, quem tem celular, um tênis de marca, uma moto, e que não tem quase nada. É hora de improvisar porque não se sabe o que vai acontecer. O professor vai dá aula de português, mas uns estão interessados, mas outros não. Essa aula de português vale lembrar, significa incluir outras línguas. Ensinar algo é mostrar a diferença e semelhança entre um conjunto de objeto. E os interesse são diversos a ponto de alguns necessitarem de uma convenção. Acordo. Meus 45 minutos é para atender a demanda. Pergunte se alguém já pensou em ter ou não uma profissão. Alguém pode dizer que vai ser pastor. Pergunta-se o que ele sabe sobre ser pastor. O professor é claro, já percebe que a resposta é esperada no que levou ele a escolher aquela profissão. Um adolescente não tem é, como já diz o nome da fase, é de índole inocente... A educação só vale apena se for para transformar, ajudar a pensar na transformação. Fora disso é vazia, e então é melhor abandoná-la porque se é para ficar como está, deixa estar: não mexemos.
O primeiro objetivo da vida é viver. Se é que a vida procura uma meta e não é um fenômeno aleatório. Tem se buscado, há tempo imaginável - caso fosse possível pensar no imaginável - o sentido da vida desde que o homem tornou-se conhecedor de sua natureza humana. Qual o sentido da vida? Essa tem sido uma das perguntas que permeia a mente humana primordial à atual. É interessante que o ser humano não tenha ainda respondido uma pergunta tão fácil. Mas não é que respondem diariamente sem que se der conta disso! Ouvindo a sabedoria popular, não raro ouvimos respostas na ponta da língua para a pergunta: para que se vive? E a resposta é imediata: para viver. Mas não há um acerto maior do que esse. Se vive para viver. Sabedoria popular irrefutável. A vida não persegue um objetivo que não seja a sua permanência enquanto vida. O sentido da vida é viver, e, isso se sente quando é vivo. A vida é um código linguístico. A vida só “quer” viver, ou melhor, “Ser Vida”. A vida encontra na morte a sua imortalidade a sua fonte vital. A velha boa e necessária harmonia dos opostos.
A escola, enquanto instituição sistemática deve contribuir para a vida em todo o seu esplendor, que é viver. Viver positivamente de modo prazeroso. E como isso é possível? Pergunta o cético objetando. E continua, existe um modo universal para ordenar a própria vida; em que consiste a felicidade; o desejo, seja quantos forem, é salutar? Os epicuristas tentaram buscar a felicidade submetendo-a ao juízo da razão. Então se devemos carrilar nossa vida nessa trilha, a escola deve ser uma drogaria capaz de indicar drogas para curar as três patologias psíquicas mais frequentes das características da vida, a saber: o medo dos deuses, da morte, da dor. Para que tanta contradição no ensino? Ensino sem coerência e coesão. A felicidade depende de nós ou dos deuses? Continuamos a isso. A felicidade consiste no prazer. Dizia Epicuro:

Devemos nos lembrar, ainda, que o futuro não é nosso nem inteiramente não nosso: não devemos aguarda-los como se seguramente devesse chegar, e não devemos nos despreparar como se seguramente não pudesse acontecer. É por isso que dizemos que o prazer é fim ultimo da vida.

Vemos então que Epicuro é extremante racionalista com a vida. Pois sua ideia consiste na possibilidade de maximizar o bem-estar da vida por meio de cuidadosos cálculos matemáticos dos sacrifícios e do prazer decorrentes de um comportamento. E nos alerta que essa racionalidade não deve considerar as consequências imediatas, mas também em longo prazo, posto que, frequentemente, satisfazer um desejo provoca uma imediata felicidade, mas também um dano futuro. E a escola, pegando essa deixa de Epicuro, deve atender as necessidades básicas vitais naturais e essenciais que são, por exemplo, fome, sede e o sono. Que sem elas não é possível falar de vida. A racionalidade extrema não pode deixar a escola cair no erro de não contemplar as necessidades não naturais. Pensar que necessidades tidas como não naturais como: gloria, sucesso e fama é uma satisfação imediata da necessidade naturais. porque esses são naturais da vida seletiva na busca do absoluto. Os homens são racionalista por natureza, mas a escola não é o homem e nem um sistema natural e por isso deve ser um ecossistema ambiental onde a natureza do mundo natural ali presente concretizem se em seguir o impulso do instinto. Uma escola racional que não sabe conciliar a razão, ideologia, e o instinto, vida, não ensina nada. Não se deve ser escravo da racionalidade colocando sob rígido controle lógico cada momento da existência., mas seguir, quem sabe, o ideal de uma razoabilidade. Racionalizar a razão. Lembro que o autocontrole é prejudicial quando excessivo, posto que vá contra nossa vontade fazendo nos esconder por detrás de uma mascara. Para a vida, a escola deve buscar uma pedagogia do justo meio. O equilíbrio entres os oposto tem tomado conta da natureza humana. A escola, é mais do que tudo, uma socialização, ipse facto. A escola não pode fazer um controle mental com os alunos porque esses, oprimidos, não podem exprimir nada de sublime e de grandioso. É preciso que os alunos tenham habilidades e sejam capazes de se distanciar do cotidiano, exaltando-se, mordendo o freio da escola e arrastando-a seus muros e levando-a aonde ela tem medo de chegar. Somente uma escola inspirada pode ensinar um saber superior e sublime levando os seus aprendizes atingirem a plena dimensão humana. A escola deve ser uma loucura. Como dizia Aristóteles, “nunca houve um grande evento sem que tivesse uma pitada de loucura” – ou o poeta grego que diz que as vezes é bom fazer alguma loucura. E Platão não ficou por menos e disse que “inutilmente bate à porta da poesia quem se mantem sempre senhor de si” a escola do futuro é um bar. Apelidamos Baco de Líber. Não é atoa o apelido, pôs que líber significa Livre. Que a escola embriague seus alunos levando embora suas ansiedades, sacudindo seus ânimos e eliminando suas melancolias. A escola deve libertar os alunos da escravidão restaurando os, animando os e tornando os mais audazes. Só para da um exemplo vou citar um trecho dos Estoicos encontrado no livro Antologia ilustrada de Filosofia
Aaa , .... e isso não significa a incapacidade de se apaixonar e assumir compromissos diante da vida. basta ver como meninos e meninas participam dos movimentos jovens carismáticos e evangélicos. Incapazes de entender que as profundas transformações estruturais dos últimos anos redefiniram radicalmente as experiências e identidades de jovens e adolescentes, algumas de nossas instituições, como a escola, estão cada vez mais “pregando no deserto”.

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