quarta-feira, 25 de abril de 2012

O PRINCÍPIO É O AR, ANAXÍMENES



Tales identificou a origem do mundo na água, Anaximandro no infinito, mas Anaxímenes no ar.
Talvez marcando um certo retrocesso em relação à solução apresentada por Anaximandro, Anaxímenes voltou a identifica o arché a um elemento natural: o ar. É provável que ele tinha dado a mesma conotação que os gregos dariam, logo em seguida, à expressão pnêuma, ou seja, o vento quente e rarefeito, de natureza mais espiritual do que material, que está presente em cada ser vivo e se exala do corpo com o ultimo suspiro. Mais do que uma substancia natural, o ar de Anaxímenes é o principio da vida.

O ar como principio infinito

Anaxímenes, filho de Euristrato, foi amigo de Anaximandro. Ele também diz que uma, infinita e determinada é a substancia que serve de substrato. E chama essa substancia de ar.

Todos os elementos derivam do ar, por transformação.

O ar diferencia-se nas substancias, por rarefação e condensação. Atenuando-se, torna se fogo; condensando-se, vento; ao crescer a condensação, transforma-se em água; e depois em terra, pedras e o resto. Ele também supõe ser eterno o movimento pelo qual se faz a transformação.

O ar, como infinito, não tem limites.

Diversos são o infinito e o finito quanto ao número ( que é próprio daquele que admitem a multiplicidades de princípios). Diversos são o infinito e o finito quanto a grandeza, como afirmam Anaximandro e Anaxímenes, que admitem, sim, um único elemento, mas infinito quanto a grandeza.